quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Retirada de conchas na praia impacta ambiente marinho


Uma bióloga afirma que as conchas servem como fósseis e fornecem alimentos aos organismos.

Tempo de férias e quando você pode encontrar conchas na praia  Quem já experimentou isso?  Mas é possível que a coleta de conchas cause mais danos ao meio ambiente?  Camila Domit , bióloga da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, foi convidada da Tarde Nacional da Amazônia para discutir este assunto.

Ela afirma que as conchas são um componente da biodiversidade e que o material que as compõe aumenta a produtividade da costa e dos nossos oceanos.

Ao se decompor, a concha ajuda a aumentar a quantidade de carbonato e cálcio no ecossistema marinho. O carbonato de cálcio é necessário para a formação dos ossos e o fortalecimento.  Camila afirma que vários organismos independentes do ciclo biogeoquímico são compostos para criar novos organismos.

Esse alerta já foi emitido na Espanha. Por lá, descobriu-se que a produção pesqueira mudou como resultado da retirada do carbonato.

Fonte: http://radios.ebc.com.br/tarde-nacional-amazonia/2019/01/retirada-de-conchas-na-praia-impacta-ambiente-marinho

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Significado de alguns termos utilizados na Biologia

Segue abaixo o significado de alguns termos utilizado na Biologia.

Ácido úrico
É um composto orgânico de carbono, hidrogênio, nitrogênio e oxigênio, cuja fórmula química é C5H4N4O3.

Ácidos graxos
Consistem em um tipo de lipídio formado por cadeias longas de carbonos (C) com um grupamento carboxila (–COOH) em uma de suas extremidades. Eles são a parte dos lipídios utilizada como combustível pelas células, constituindo uma das principais fontes de energia junto com a glicose e as proteínas.

Ácidos nucleicos
São macromoléculas constituídas por nucleotídeos e que formam dois importantes componentes das células, o DNA e o RNA.

Actina
É uma proteína, faz parte da família das proteínas globulares que formam microfilamentos.

Aminoácidos
São moléculas orgânicas que possuem, pelo menos, um grupo amina - NH2 e um grupo carboxila - COOH em sua estrutura, são utilizados na síntese de proteína.

Anastomose
É designação dada a uma rede de canais que se bifurcam e recombinam em vários pontos, tais como os vasos sanguíneos ou os veios de uma folha.

ATP 
É um nucleotídeo responsável pelo armazenamento de energia em suas ligações químicas.

Bases púricas
São um dos grupos das bases nitrogenadas. Fazem parte desse grupo a adenina (A) e a guanina (G).

Catalase  
É uma enzima intracelular, encontrada na maioria dos organismos, que decompõe o peróxido de hidrogénio (H2O2).

Citoplasma
Fluido de aparência gelatinosa, rico em moléculas orgânicas e organelas, presente no interior das células e que circunda o núcleo.

Despolimerização
Consiste na reversão de um polímero para o seu monómero ou para um polímero de menor peso molecular.

Enzima
Proteínas que catalisam reações químicas as quais ocorrem em seres vivos.

Fagocitose
É um tipo de endocitose que consiste no englobamento de partículas sólidas pela célula.

Fosfolipídios 
São uma classe de lipídeos que são um dos principais componentes da membrana plasmática da célula.

Glicocálix ou glicocálice 
É um envoltório externo à membrana plasmática presente em células animais e de alguns protozoários, consiste em uma cobertura de açúcar ligada em proteínas, com espessura de 10 a 20 nm, que envolve a célula e lhe confere proteção.

Glicogênio
Polissacarídeo (C6H10O5)n formado a partir de moléculas de glicose, utilizado como reserva energética e abundante nas células hepáticas e musculares.

Glicolipídeos
São biomoléculas (moléculas orgânicas) compostas pela união de carboidratos e lipídeos. Podem ficar entre a membrana plasmática da célula, funcionando como estruturas de reconhecimento celular e estabilizando a membrana.

Glicólise anaeróbica
É uma forma de glicólise onde duas moléculas de ATP são geradas para cada molécula de glicose convertida em lactato, e caracteriza-se pela ausência (ou limitação) de Oxigênio.

Glicoproteínas
são biomoléculas (moléculas orgânicas) compostas pela união de carboidratos e proteínas. Possuem funções diversas, incluindo reconhecimento celular. O tipos sanguíneos (A, B, Ab ou O) são definidos pela presença de glicoproteínas diferentes na membrana plasmática das hemácias.

Glicose, glucose ou dextrose
É um monossacarídeo e é um dos carboidratos mais importantes na biologia.

Grânulo
Na biologia celular, é uma partícula pequena. Ele pode ser qualquer partícula visível em microscópio óptico, sendo frequentemente usado para descrever vesículas secretoras.

Hidratos de carbono:  também chamados de carboidratos ou glicídios
São moléculas constituídas por carbono, oxigênio e hidrogênio.

Lipídios 
Também conhecidos como  gorduras são moléculas orgânicas insolúveis em água e solúveis em certas substâncias orgânicas, tais como álcool, éter e acetona.

Membrana
É uma estrutura fina, tipicamente plana, que separa dois ambientes, controlam seletivamente o transporte de massa entre os ambientes.

Microfibrilas
são estruturas medindo cerca de 10 a 25 nanômetros de diâmetro, formadas pelo conjunto de micelas que estão dispostas ordenadamente e conferem propriedades cristalinas à parede celular.

Microtúbulos
são estruturas (filamentos) presentes nas células dos seres eucariontes. São formados pelo processo de polimerização de duas proteínas globulares (alfa e beta tubulina) e um dímero.

Núcleo
É a região da célula eucarionte em que ocorre o controle das atividades celulares.

Oxidante 
É um material que libera oxigênio rapidamente para sustentar a combustão dos materiais orgânicos. Outra definição semelhante afirma que o oxidante é um material que gera oxigênio à temperatura ambiente, ou quando levemente aquecido. Assim, pode-se verificar que ambas as definições afirmam que o oxigênio é sempre liberado por um agente oxidante.

Peróxido de hidrogênio
É um composto inorgânico molecular de fórmula química H2O2, é conhecido comercialmente como água oxigenada.

Pinocitose 
É um processo de endocitose em que a célula ingere líquidos ou pequenas partículas inespecíficas em solução aquosa, sem ser por difusão, mas por transporte em massa através da membrana plasmática.

Polímeros
Macromoléculas, moléculas de alto peso molecular, constituídos pela repetição de unidades menores, chamadas monômeros.

Polimerização
É o nome do processo químico que resulta na formação de macromoléculas (moléculas grandes) denominadas de polímeros, mediante a combinação de moléculas menores, os monômeros.

Polirribossomos ou polissomos 
Formam-se quando vários ribossomos, antes livres no citoplasma, ligam-se a uma molécula de RNA, sintetizando várias moléculas da proteína correspondente a aquele RNA, ao mesmo tempo.

Proteína
É a mais importante das macromoléculas biológicas, compondo mais da metade do peso seco de uma célula. Está presente em todo ser vivo e tem as mais variadas funções.  São formadas por carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e enxofre. A presença de fósforo nessas macromoléculas é rara.

Proteoglicanos
São proteínas que são fortemente glicosiladas.

Ribossomos 
São as estruturas nas quais são produzidas as proteínas das células. Encontram-se livres no citoplasma tanto nas células eucariontes como nas procariontes.

Tubulina
É um dos vários membros de uma pequena família de proteínas globulares, é encontrada em quase todas as células eucariotas.  Existem 5 tipos de tubulina, designados por α-tubulina, β-tubulina, γ- tubulina, δ-tubulina e ε-tubulina, mas a α- e a β-tubulina são de longe as formas de tubulina mais comuns. É a subunidade que compõe os microtúbulos que, por sua vez, constituem uma parte integrante do citosqueleto com funções essenciais no transporte de componentes celulares dentro da célula e na própria divisão celular.

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Células Procariontes

A célula é a unidade que constitui os seres vivos.  Ela pode ser encontrada isolada, nos seres unicelulares, ou formar tecido, arranjos ordenados, nos seres pluricelulares. Ela pode ser de dois tipos: procarionte e eucarionte.

Células Procariontes

Células cujo material genético, cromossomos, não são separados  do citoplasma por membrana, ou seja,  membrana nuclear.

Esse tipo de célula é caracterizado pela escassez de membranas.  Os seres vivos que têm células procariontes são denominados procariotas, essas células constituem as bactérias, por exemplo:  cianofíceas, também conhecidas como algas azuis.


A bactéria Escherichia coli, por sua rapidez de multiplicação e simplicidade estrutural,  é a célula procarionte mais bem estudada. Ela tem a forma de bastão, e por fora da membrana plasmática existe uma parede rígida, conhecida como parede celular.

A parede celular da Escherichia coli é constituída por um complexo de proteínas e glicosaminoglicanas. Tem função protetora, sendo essencial para proteção contra fatores agressivos  dos seus habitats. Ela é sintetizada no citoplasma e agregada à superfície externa da membrana celular.

O citoplasma dessas células não apresenta outra membrana além da plasmática, os ribossomos encontram-se espalhados, ligados através de moléculas de RNA mensageiro, formando os polirribossomos.

Os cromossomos, em geral 2 idênticos, circulares, ocupam regiões que são conhecidas como nucleoides, presos em pontos diferentes da membrana plasmática. Eles são constituídos por DNA e proteínas, tem espessura de 2nm e comprimento de 1,2nm.

O citoplasma das células procariontes que realizam a fotossíntese, existem algumas  membranas, paralelas entre si, e associadas à clorofila ou a outros pigmentos responsáveis pela captação da energia luminosa.

É observado no citoplasma da célula procarionte a ausência de citoesqueleto e subdivisão em compartimentos, como ocorrem na célula eucarionte.

Bibliografia
JUNQUEIRA; CARNEIRO. Biologia Celular e Molecular. 9 ed. Campo Grande: Guanabara Koogan, 2012.

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Riquétsias e Clamídias

As bactérias dos grupos das Riquétsias e Clamídias são muito pequenas e constituídas por células procariontes incompletas. Este tipo de células não tem capacidade de autoduplicação, Assim como os vírus são parasitas intracelulares.

Estes tipos de bactérias diferem dos vírus em dois pontos:

1. Contém organelas citoplasmáticas, mas não o suficiente para a síntese de reprodução. Os vírus não possuem organelas.

2. Apresentam uma membrana semipermeável, através do qual ocorrem trocas com o meio, o que não acontece com os vírus.

A hipótese mais aceita hoje em dia é que elas são células degeneradas, com o decorrer dos anos elas perderam parte do seu DNA, enzimas, desta forma, tornaram-se dependentes das células ao qual parasitam.

Bibliografia
JUNQUEIRA; CARNEIRO. Biologia Celular e Molecular. 9 ed. Campo Grande: Guanabara Koogan, 2012.

Vírus

Existe uma discussão sobre a natureza dos vírus. Eles não são capazes de se multiplicar, não possuem todas as enzimas e estruturas celulares para fabricação de novos vírus. Necessitam parasitar uma célula, de onde vem o termo "parasitos intracelulares obrigatórios."

Segundo Junqueira & Carneiro (2012) os vírus induzem a maquinaria sintética das células a sintetizar as moléculas que irão formar novos vírus em vez de produzirem moléculas para a própria célula. Os vírus que atacam os vegetais não atacam os animais, distinguindo-se um do outro.

Os vírus são formados em duas partes:

1. Uma porção central, genoma. O material genético pode ser RNA ou DNA.

2. Uma porção periférica, constituída de proteínas, que protege o genoma, capsídeo. Tem a função de facilitar a identificação das células que os vírus podem  parasitar, em alguns vírus facilita a penetração nas células.

Segundo Junqueira & Carneiro (2012) há alguns vírus vegetais que invadem e multiplicam-se dentro de células dos insetos, esses insetos são disseminadores desses vírus.

Os vírus que parasitam bactérias são chamados de bacteriófagos. Alguns autores referem-se a eles como fagos.

Bibliografia
JUNQUEIRA; CARNEIRO. Biologia Celular e Molecular. 9 ed. Campo Grande: Guanabara Koogan, 2012.

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

ANEEL quer nova taxação para energia solar

A proposta da Aneel de revisar a resolução sobre a geração distribuída feita pelos próprios consumidores irritados do setor de energia solar.

A proposta, que está disponível para consulta pública a partir desta terça-feira (15), estabelece uma taxa sobre o valor da energia que os consumidores produzem (principalmente a partir de painéis solares) e injetam na rede elétrica. Isso é feito para compensar uma infraestrutura da distribuição de energia.

Hoje, quase todas as receitas que ele fornece à rede são restituídas como crédito para sua conta de luz. Rodrigo Sauaia, presidente da Abesolar, afirma que a taxa proposta tende a ficar em 68% do produto enviado para a distribuidora.

Ele afirma que, caso uma mudança seja confirmada, ela reduziria significativamente a probabilidade de instalação de sistemas desse tipo.

O período de transição para quem instalar painéis solares antes da nova legislação é de até 2030. O presidente da Abesolar afirmou que o período é curto e frustra aqueles que investiram nas instalações com expectativas de um retorno mais rápido. Afirma que é uma mudança desastrosa do ponto de vista da segurança jurídica e regulatória.

A Associação afirma que solicitará uma extensão do prazo para a consulta pública para 45 dias e solicitará mais oportunidades para a sociedade participar do debate.

Fonte: SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) 

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Como um país inteiro corre o risco de ficar sem água potável

https://www.viajarpelomundo.com/2019/06/petra-cidade-rosa-da-jordania-que-foi.html

O clima no Oriente Médio está aumentando e a quantidade de chuva está diminuindo. A mudança climática tem afetado muito a Jordânia. Não há local, não há água potável disponível.

O nível de água do Mar Morto cai aproximadamente um metro por ano. Além disso, o Rio Jordão está secando. Antes de desembocar no mar, quase toda a água acaba.

A mudança climática afeta mais as áreas rurais. As chuvas nos últimos tempos foram de apenas dois meses.

Nos últimos anos, muitas pessoas do campo se mudaram para a cidade. Além disso, muitos refugiados chegam à Jordânia de várias regiões do Oriente Médio onde há conflitos.

Portanto, mais pessoas e menos água no país. Como resultado, o governo começou a extrair água de aquíferos - piscinas de água subterrânea - para fornecer abastecimento às cidades.

Eu deixaria a agricultura se pudesse. Mohammad Ghareb, um pequeno produtor, lamenta: "Mas isso é tudo o que eu sei fazer."

De acordo com estudos científicos, esses aquíferos podem sobreviver por cinquenta anos.  O ministro da Água da Jordânia, Raed Abu al-Saud, disse à BBC News: "Depois disso, teremos que recorrer a aquíferos profundos."

É verdade que estamos enfrentando uma escassez de água.  Al-Saud reconhece que é uma crise de água se qualquer casa da Jordânia só recebe água por 12 a 24 horas por semana.

A água da nação está sendo consumida uma taxa maior do que sua capacidade de recomposição . O governo está analisando a possibilidade de dessalinizar a água do mar ou reciclar a água.

No entanto, as alternativas requerem uma quantidade significativa de esforço e recursos financeiros. Roshka Tayyem, que tem dois filhos pequenos, destaca: "Cada gota d'água desperdiçada sai da fonte que abasteceria a próxima geração".

Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-49968089

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Descarte de cascas e polpas de laranja cria 'milagre verde' e recupera floresta tropical

Em meados dos anos 90, mais de mil caminhões despejaram doze mil toneladas de resíduos de laranja em pastagens áridas na Reserva Guanacaste, na Costa Rica. O descarte "nutritivo" atraiu as moscas, acelerando a recuperação do local.
Foto: Daniel Janzen e Winnie Hallwachs / BBC News Brasil

Embora “sujar” uma floresta pareça ser uma solução ineficaz para ajudar o meio ambiente, foi exatamente o que aconteceu na Costa Rica.

Mais de mil caminhões jogaram 12 mil toneladas de cascas e polpas de laranja em pastagens áridas na Reserva Guanacaste no norte do país em meados dos anos 90.

Mais de vinte anos depois, algo inesperado aconteceu.

Em 2013, um grupo de cientistas da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, voltou à região e constatou um aumento de 176% na biomassa.

Uma área de três hectares, ou quase 13 campos de futebol, se transformou em uma vibrante floresta tropical.

Experimento revolucionário
Mas como isso aconteceu? Na verdade, tudo isso fez parte de um experimento inovador para preservar o meio ambiente que acabou abruptamente.

Em 1996, os professores Daniel Janzen e Winnie Hallwachs, que também eram consultores das autoridades ambientais da Costa Rica, entraram em contato com uma empresa de sucos Del Oro. A empresa tinha uma fábrica de processamento perto da Reserva Guanacaste.

Montagem de fotos feita por Janzen e Hallwachs mostra recuperação da Reserva Guanacaste -
Foto: Daniel Janzen and Winnie Hallwachs / BBC News Brasil

No entanto, como isso ocorreu? Na verdade, tudo isso faz parte de um experimento inventivo para salvar o meio ambiente que terminou bruscamente.

Os professores Daniel Janzen e Winnie Hallwachs, que também foram consultores das autoridades ambientais da Costa Rica, entraram em contato com uma empresa de sucos Del Oro em 1996. A empresa tinha uma fábrica de processamento próxima à Reserva Guanacaste.

Resultado impressionante
O uso de resíduos de laranja como fertilizante foi treinado comparando terras tratadas e não tratadas.

Esses “depósitos de lixo orgânico” melhoraram o solo, as espécies de árvores e a cobertura florestal da região, além de aumentar a quantidade de biomassa. Por fim, o ambiente tornou-se mais verdejante.

Como resultado, a recuperação de florestas ameaçadas com o uso de resíduos de laranja foi mais barata e eficaz.

Apesar do sucesso, o Projeto Guanacaste foi encerrado inesperadamente alguns anos depois de começar.

Em 1998, uma parceria entre Del Oro e ACG foi contestada pela TicoFrut, uma rival de sucos.

Del Oro foi acusado de “profanar” um parque nacional pelo rival. Em 2000, o Supremo Tribunal da Costa Rica declarou ilegal o contrato firmado por Del Oro e o Ministério do Meio Ambiente e Energia.

Frustração
A suposição de Janzen e Hallwachs foi confirmada, mas uma iniciativa nunca apresentou um "sabor de vitória".

O projeto deu aos cientistas americanos uma oportunidade de desenvolver resiliência em toda a floresta tropical.

Janzen disse à BBC que planejava evitar incêndios por meio de uma rede de bolsas de floresta jovem de hectares.

De acordo com estudos de amostras de solo, apenas dois anos depois do início da iniciativa, os resíduos de laranja melhoraram significativamente o solo.

Janzen observa: "Hoje, o local é ocupado por uma floresta jovem muito saudável, enquanto as áreas que não receberam o descarte são as mesmas pastagens antigas sem vida que existem há mais de um século."

'Orgia de moscas'
Como o experimento foi executado corretamente? Uma "orgia de moscas" foi responsável pela recuperação da floresta, diz o cientista de Princeton Timothy Treuer, que conduziu uma expedição em 2013.

"Os resíduos orgânicos podem resolver muitos desses problemas ao mesmo tempo, impedindo o crescimento de ervas orgânicas e enriquecendo o solo, à medida que servem de alimento a moscas de frutas nativas e microorganismos que saem das florestas locais por causa do odor", explica à BBC.

'Sabor amargo'
Foto: Daniel Janzen e Winnie Hallwachs / BBC News Brasil

Ao menos em termos científicos, o processo é simples. Também é barato. O princípio é o seguinte : encontre um fluxo de resíduos orgânicos ricos em nutrientes, busque terras degradadas em que a recuperação da floresta está sendo atravancada por vegetação invasiva ou condições solo degradadas, e combine os dois.

A recuperação de florestas tropicais geralmente resulta em despesas significativas. A agricultura e outros locais tropicais geralmente produzem uma grande quantidade de subprodutos nutritivos ou, em alguns casos, desabilitam grandes investimentos para serem descartados.

No entanto, o conflito legal deixou uma impressão desconfortável.

Janzen não está confiante sobre o legado do experimento.

Ele afirmou que “qualquer projeto pode ser técnico sólido, mas destruído pelos desejos deste ou desse elemento social”.

No geral, podemos encontrar soluções para problemas técnicos naturais.  O maior problema para o reflorestamento é encontrar uma sociedade que queira ajudá-lo. Lembre-se de que tudo falhou devido a uma disputa legal e corporativa.  Essa decisão deve ser revogada para permitir que a floresta se recupere.
Vegetação cobriu área antes sem vida. Foto: Getty Images / BBC News Brasil





quinta-feira, 11 de abril de 2019

Lugar ao Sol (Energia Solar)

A energia solar é uma fonte de energia renovável que gera energia sem causar danos à natureza. Como uma fonte renovável, a energia solar produz muito calor e luz, tornando-se uma das fontes de energia mais aproveitáveis ​​e promissoras do mundo.

terça-feira, 12 de março de 2019

Geração eólica cresceu 45%/ano na última década, no Brasil

Ainda há ventos desenvolvidos no Brasil, de acordo com um relatório do BTG Pactual sobre fontes renováveis. Nos últimos dez anos, a geração de energia eólica aumentou significativamente. Foi de menos de 400 MW em 2008 para quase 14.000 MW em 2018. que representa um aumento médio de 45% ao ano.

No entanto, mesmo que essa alta taxa de crescimento seja mantida, avançamos ainda 45 anos para atingir o potencial total estimado do país na área. Isso se deve ao fato de que o relatório examina apenas o potencial eólico na terra, excluindo o potencial de ventos offshore, que ocorrem sobre as águas do território nacional, o que aumenta

No final do ano passado, a participação da fonte na matriz elétrica do país subiu de 0,3% para 9%. O último Plano Decenal da EPE projeta adicionar 5.000 MW adicionais até 2026. O BTG projeta mais 30.000 MW até 2027.

Até agora, as plantas eólicas estão equipadas no litoral do Nordeste e no interior da Bahia, onde as chuvas não param por quase metade do ano. A partir de agora, os projetos terão que se adaptar às mudanças climáticas .

A expectativa do BTG é positiva devido a uma mudança no curso na remuneração da geração. O preço de venda mudará ao longo do dia e do ano para refletir a sazonalidade das hidrelétricas e a curva de demanda diária. Portanto, as plantas que podem aproveitar o vento durante o horário de maior consumo serão mais caras. Isso inclui, segundo o relatório, o nordeste da Bahia e o sudeste do Piauí, bem como novos locais, como o norte de Roraima e o leste do Paraná.

Autor: Revista Planeta
Fonte: https://www.revistaplaneta.com.br/geracao-eolica

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Países que Utilizam Energia Solar.

1. China
O país asiático tem a maior capacidade instalada de produção de energia solar do mundo, com uma capacidade de 130 gigawatts. Para comparar, a capacidade do Brasil hoje é de aproximadamente 2 gigawatts.  A China tem muitas fazendas solares gigantescas, como a do deserto de Tengger, que produz 1.500 megawatts, e a de Longyanxia, ​​no Planalto do Tibete, que produz 850 megawatts.

A China tem uma indústria bastante desenvolvida que fabrica equipamentos para sistemas fotovoltaicos, além da capacidade de geração. Mais de 60% dos painéis fotovoltaicos globais são fabricados na nação, de acordo com um levantamento realizado pela Agência Internacional de Energia (IEA).

2. Japão
O Japão possui a segunda maior capacidade instalada do mundo. Após o terremoto e o tsunami de 2011, que destruíram a usina nuclear de Fukushima, o país passou a apostar na geração solar. Após esse evento, os reatores nucleares foram desativados e várias usinas geradoras foram instaladas no Cinturão Solar do Leste.

Em 2016, o Japão conseguiu aumentar a sua capacidade em 8.600 megawatts graças às novas instalações. Segundo dados de 2016, o país tinha 42.800 megawatts de capacidade total. Com 900 mil painéis fotovoltaicos instalados em uma área de 265 hectares, a maior usina geradora do país foi inaugurada em novembro de 2018.

3. Alemanha
A Alemanha tem capacidade de produção de 41.200 megawatts, ou 13,6% da produção global, apesar de não ser um país privilegiado em termos de insolação, como o Brasil. O governo alemão pretende obter toda a sua energia até 2050 de fontes renováveis. Além disso, as tarifas de energia limpa foram subsidiadas para estimular o desenvolvimento.

4. Estados Unidos
O país tem mais de 40 mil megawatts de capacidade instalada, representando mais de 13% da geração mundial de energia solar. A capacidade do setor fotovoltaico continua a aumentar, apesar da falta de incentivo do governo atual dos EUA à energia renovável.

Existem muitos exemplos de estímulo. O estado da Califórnia, que é o mais promotor dessa fonte de energia, está analisando um projeto de lei que exigia a instalação de sistemas fotovoltaicos em todas as novas edificações. Em fevereiro de 2019, a cidade de Washington assinou uma lei que obriga a geração de eletricidade apenas com fontes renováveis ​​até 2032.

5. Itália
Em quinto lugar, a capacidade instalada da Itália é de 19.330 megawatts, mais de 6% da produção global. O país se destaca na fabricação de drones movidos a energia solar, que são usados ​​em casas, empresas e muito mais.

Em 2018, a empresa italiana Enel, que tem grande experiência no setor solar, adquiriu 73% das ações da Eletropaulo. A empresa, que gerencia a geração, transmissão e distribuição de energia no Brasil, tem capacidade de instalar 819 megawatts de energia solar em todo o país. Seu acesso ao mercado nacional poderá aumentar o crescimento do setor.

Acompanhe a situação da energia solar no Brasil.

Ainda assim, essa fonte de energia representa apenas 0,8% do consumo nacional total de energia. Hidroelétricas e usinas térmicas são as principais fontes de energia para o país.

O programa Renovabio, que visa promover o uso de fontes renováveis ​​e alternativas de energia, é uma das iniciativas governamentais que devem promover a expansão do setor.  Além disso, o mercado também será alavancado por mais linhas de financiamento e programas de incentivo direcionados a agricultores e consumidores residenciais.

Autor: ALDO
Fonte: https://blog.aldo.com.br/

Os dados da Aneel indicam um aumento rápido na geração distribuída.

De acordo com os dados divulgados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil está monitorando um aumento rápido na adoção da geração distribuída.  As instalações de geração distribuída de energia aumentaram 140% em 2018, passando de 22.183 em 2017 para 53.345 em 2018. Em janeiro de 2019, o número total de instalações adicionais aumentou para 55.180.

Até 31 de janeiro, 75.386 unidades de consumo eram elegíveis para receber créditos das instalações de geração distribuídas. Isso deve ao fato de que uma instalação tem a capacidade de gerar créditos para diversas unidades consumidoras no Sistema de Compensação de Energia Elétrica . No Brasil, um GD instalou 676.298,25 kWh.


A geração distribuída está especializada nas regiões mais direcionadas do sul, sudeste e sudeste do país. Minas Gerais tem o maior número de instalações, seguidas por São Paulo e Rio Grande do Sul.

Entenda a geração distribuída

Em 2012, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) criou padrões para a regulação do acesso às redes de distribuição pela micro e minigeração, também conhecida como geração distribuída. Esse processo ocorreu na publicação da Resolução no 482 de 2012. A resolução começou com o “prazo de validade” estabelecido pela Aneel, que criou condições altamente desenvolvidas para superar as imperfeições do mercado, como custos e incertezas relacionadas à nova tecnologia.

As normas de 2012 foram essenciais para dar o "empurrão inicial" e fornecer regras muito complexas aos usuários que investiram na GD.  Como resultado, a Consulta Pública da Aneel nº 10/2018 marcou o início da revisão, que foi programada para 2019.

Fonte: http://energiasemprecomvoce.com.br

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Seminário intitulado "O Futuro da Matriz Veicular no Brasil"

O seminário "O Futuro da Matriz Veicular no Brasil", organizado pela ANP no Rio de Janeiro, foi encerrado hoje pelo Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. O encontro que começou ontem (20/2) reuniu especialistas para discutir como a eletricidade e os biocombustíveis podem funcionar juntos para fornecer energia aos carros no Brasil.

Em seu discurso, ele destacou a possibilidade de o Brasil ter o modelo de veículo híbrido flex que usa etanol hidratado em breve. O ministro enfatizou: "Teremos em circulação o meio automotivo mais limpo do mundo, pois ele emite um terço das descargas de CO2 dos veículos elétricos europeus."

O ministro lembrou que outras iniciativas, como o Renovabio, visam fornecer uma matriz nacional de combustíveis mais limpas, aumentando a participação dos biocombustíveis, proporcionando previsibilidade ao mercado e direcionando investimentos para aumentar a produção.

Autor: Ministério de Minas e Energia
Fonte:  http://www.mme.gov.br/web/guest

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Produção de Energia Solar na USP

O Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da USP iniciou um trabalho na construção de uma usina fotovoltaica no campus da Cidade Universitária, no Butantã, em São Paulo, em maio de 2012. A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) e a Companhia Energética de São Paulo (Cesp) fornecem financiamento para os projetos. Além disso, a Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (Fusp) e a Prefeitura do Campus da Capital (PUSP) fornecem apoio.

Os sistemas de energia solar da USP em São Paulo geram 540 kW de potência combinada, fornecendo 1% da energia elétrica do campus. A energia gerada é tocada na rede subterrânea, onde toda a Cidade Universitária pode usá-la.

A USP consumiu quase 80 mil megawatts-hora (MWh) em 2017. O custo total de todos os campi e centros culturais e científicos é de trinta milhões de reais. Com o 1% da energia gerada pelas usinas solares, a economia pode chegar a R$ 305 mil.

Fonte:  Matheus Souza   Jornal da USP