terça-feira, 9 de junho de 2020

Energia solar passa carvão e nuclear

A ABSOLAR afirma que existem 5.764 megawatts (MW) de sistemas fotovoltaicos em comparação com 5.587 MW de termelétricas não renováveis.



Como resultado de um estudo realizado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), as usinas solares fotovoltaicas já produzem mais energia do que as usinas termelétricas a carvão mineral e nuclear no Brasil. Essas usinas incluem grandes e pequenos sistemas em residências, comércios, indústrias, produtores rurais e prédios públicos.

De acordo com o mapeamento da entidade, a fonte solar fornece 5.763,5 megawatts (MW) de potência, contra 5.586,8 MW de termelétricas movidas a carvão mineral e nuclear. O presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, comenta: "Com isso, a potência total solar ultrapassa em quase 4% a estas termelétricas, baseada em recursos não renováveis ​​e com maiores impactos ambientais ao longo de todo o seu ciclo de vida ".

O mercado solar fotovoltaico brasileiro já atrai mais de R$ 30 bilhões em investimentos privados, incluindo aplicações de pequeno, médio e grande porte. R$ 15,52 bilhões desses bilhões foram investidos em usinas de grande porte, principalmente nas áreas Nordeste e Sudeste. Esses empreendimentos fornecem energia a milhares de brasileiros por meio do Sistema Interligado Nacional. Uma parcela adicional de R $ 14,59 bilhões foi obtida por investimentos de indivíduos, empresas, produtores rurais e governos em pequenos e médios sistemas em todas as regiões do país. 2.928,0 MW em empreendimentos de grande porte e 2.835,5 MW em sistemas em telhados, fachadas e pequenos terrenos, respectivamente.

Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, afirma que o Brasil tem as ferramentas certas para se tornar um líder global no setor de energia solar. Sauaia afirma que a energia solar fotovoltaica aumenta a competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores do país.



Fonte: Energia solar

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

A Muralha Verde da Africa

Terminar com as mudanças climáticas é o objetivo principal deste projeto e, até agora, tudo está indo bem.  Isso teve um grande efeito sobre a África em 2004. Mais de vinte países começaram a se preparar para enfrentar as mudanças climáticas desde então.
(Fonte do mapa: Curiosidades da Terra)


A Grande Muralha Verde da África foi construída por organizações internacionais, ou que deve ser destacada.   O projeto começou após uma aprovação da União Africana em 2007 e seus resultados impressionaram o mundo.

A princípio, eles pretendiam construir uma cerca de árvores entre o Senegal e o Djibuti, que teria cerca de 8.500 km de comprimento e 15 km de largura. Com isso, eles queriam evitar que o Saara se expandisse para o sul.

Área já plantada (Foto: Great Green Wall)

Por um lado, tentar mitigar as consequências desfavoráveis ​​da mudança climática.

Tente, por outro lado, evitar que as terras habitadas por milhões de agricultores sejam reduzidos por terra.

Uma muralha poderia prevenir uma catástrofe de fome no futuro.

Mapa dos países participantes do projeto (Fonte: La Voz)


quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Retirada de conchas na praia impacta ambiente marinho


Uma bióloga afirma que as conchas servem como fósseis e fornecem alimentos aos organismos.

Tempo de férias e quando você pode encontrar conchas na praia  Quem já experimentou isso?  Mas é possível que a coleta de conchas cause mais danos ao meio ambiente?  Camila Domit , bióloga da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, foi convidada da Tarde Nacional da Amazônia para discutir este assunto.

Ela afirma que as conchas são um componente da biodiversidade e que o material que as compõe aumenta a produtividade da costa e dos nossos oceanos.

Ao se decompor, a concha ajuda a aumentar a quantidade de carbonato e cálcio no ecossistema marinho. O carbonato de cálcio é necessário para a formação dos ossos e o fortalecimento.  Camila afirma que vários organismos independentes do ciclo biogeoquímico são compostos para criar novos organismos.

Esse alerta já foi emitido na Espanha. Por lá, descobriu-se que a produção pesqueira mudou como resultado da retirada do carbonato.

Fonte: http://radios.ebc.com.br/tarde-nacional-amazonia/2019/01/retirada-de-conchas-na-praia-impacta-ambiente-marinho

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Significado de alguns termos utilizados na Biologia

Segue abaixo o significado de alguns termos utilizado na Biologia.

Ácido úrico
É um composto orgânico de carbono, hidrogênio, nitrogênio e oxigênio, cuja fórmula química é C5H4N4O3.

Ácidos graxos
Consistem em um tipo de lipídio formado por cadeias longas de carbonos (C) com um grupamento carboxila (–COOH) em uma de suas extremidades. Eles são a parte dos lipídios utilizada como combustível pelas células, constituindo uma das principais fontes de energia junto com a glicose e as proteínas.

Ácidos nucleicos
São macromoléculas constituídas por nucleotídeos e que formam dois importantes componentes das células, o DNA e o RNA.

Actina
É uma proteína, faz parte da família das proteínas globulares que formam microfilamentos.

Aminoácidos
São moléculas orgânicas que possuem, pelo menos, um grupo amina - NH2 e um grupo carboxila - COOH em sua estrutura, são utilizados na síntese de proteína.

Anastomose
É designação dada a uma rede de canais que se bifurcam e recombinam em vários pontos, tais como os vasos sanguíneos ou os veios de uma folha.

ATP 
É um nucleotídeo responsável pelo armazenamento de energia em suas ligações químicas.

Bases púricas
São um dos grupos das bases nitrogenadas. Fazem parte desse grupo a adenina (A) e a guanina (G).

Catalase  
É uma enzima intracelular, encontrada na maioria dos organismos, que decompõe o peróxido de hidrogénio (H2O2).

Citoplasma
Fluido de aparência gelatinosa, rico em moléculas orgânicas e organelas, presente no interior das células e que circunda o núcleo.

Despolimerização
Consiste na reversão de um polímero para o seu monómero ou para um polímero de menor peso molecular.

Enzima
Proteínas que catalisam reações químicas as quais ocorrem em seres vivos.

Fagocitose
É um tipo de endocitose que consiste no englobamento de partículas sólidas pela célula.

Fosfolipídios 
São uma classe de lipídeos que são um dos principais componentes da membrana plasmática da célula.

Glicocálix ou glicocálice 
É um envoltório externo à membrana plasmática presente em células animais e de alguns protozoários, consiste em uma cobertura de açúcar ligada em proteínas, com espessura de 10 a 20 nm, que envolve a célula e lhe confere proteção.

Glicogênio
Polissacarídeo (C6H10O5)n formado a partir de moléculas de glicose, utilizado como reserva energética e abundante nas células hepáticas e musculares.

Glicolipídeos
São biomoléculas (moléculas orgânicas) compostas pela união de carboidratos e lipídeos. Podem ficar entre a membrana plasmática da célula, funcionando como estruturas de reconhecimento celular e estabilizando a membrana.

Glicólise anaeróbica
É uma forma de glicólise onde duas moléculas de ATP são geradas para cada molécula de glicose convertida em lactato, e caracteriza-se pela ausência (ou limitação) de Oxigênio.

Glicoproteínas
são biomoléculas (moléculas orgânicas) compostas pela união de carboidratos e proteínas. Possuem funções diversas, incluindo reconhecimento celular. O tipos sanguíneos (A, B, Ab ou O) são definidos pela presença de glicoproteínas diferentes na membrana plasmática das hemácias.

Glicose, glucose ou dextrose
É um monossacarídeo e é um dos carboidratos mais importantes na biologia.

Grânulo
Na biologia celular, é uma partícula pequena. Ele pode ser qualquer partícula visível em microscópio óptico, sendo frequentemente usado para descrever vesículas secretoras.

Hidratos de carbono:  também chamados de carboidratos ou glicídios
São moléculas constituídas por carbono, oxigênio e hidrogênio.

Lipídios 
Também conhecidos como  gorduras são moléculas orgânicas insolúveis em água e solúveis em certas substâncias orgânicas, tais como álcool, éter e acetona.

Membrana
É uma estrutura fina, tipicamente plana, que separa dois ambientes, controlam seletivamente o transporte de massa entre os ambientes.

Microfibrilas
são estruturas medindo cerca de 10 a 25 nanômetros de diâmetro, formadas pelo conjunto de micelas que estão dispostas ordenadamente e conferem propriedades cristalinas à parede celular.

Microtúbulos
são estruturas (filamentos) presentes nas células dos seres eucariontes. São formados pelo processo de polimerização de duas proteínas globulares (alfa e beta tubulina) e um dímero.

Núcleo
É a região da célula eucarionte em que ocorre o controle das atividades celulares.

Oxidante 
É um material que libera oxigênio rapidamente para sustentar a combustão dos materiais orgânicos. Outra definição semelhante afirma que o oxidante é um material que gera oxigênio à temperatura ambiente, ou quando levemente aquecido. Assim, pode-se verificar que ambas as definições afirmam que o oxigênio é sempre liberado por um agente oxidante.

Peróxido de hidrogênio
É um composto inorgânico molecular de fórmula química H2O2, é conhecido comercialmente como água oxigenada.

Pinocitose 
É um processo de endocitose em que a célula ingere líquidos ou pequenas partículas inespecíficas em solução aquosa, sem ser por difusão, mas por transporte em massa através da membrana plasmática.

Polímeros
Macromoléculas, moléculas de alto peso molecular, constituídos pela repetição de unidades menores, chamadas monômeros.

Polimerização
É o nome do processo químico que resulta na formação de macromoléculas (moléculas grandes) denominadas de polímeros, mediante a combinação de moléculas menores, os monômeros.

Polirribossomos ou polissomos 
Formam-se quando vários ribossomos, antes livres no citoplasma, ligam-se a uma molécula de RNA, sintetizando várias moléculas da proteína correspondente a aquele RNA, ao mesmo tempo.

Proteína
É a mais importante das macromoléculas biológicas, compondo mais da metade do peso seco de uma célula. Está presente em todo ser vivo e tem as mais variadas funções.  São formadas por carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e enxofre. A presença de fósforo nessas macromoléculas é rara.

Proteoglicanos
São proteínas que são fortemente glicosiladas.

Ribossomos 
São as estruturas nas quais são produzidas as proteínas das células. Encontram-se livres no citoplasma tanto nas células eucariontes como nas procariontes.

Tubulina
É um dos vários membros de uma pequena família de proteínas globulares, é encontrada em quase todas as células eucariotas.  Existem 5 tipos de tubulina, designados por α-tubulina, β-tubulina, γ- tubulina, δ-tubulina e ε-tubulina, mas a α- e a β-tubulina são de longe as formas de tubulina mais comuns. É a subunidade que compõe os microtúbulos que, por sua vez, constituem uma parte integrante do citosqueleto com funções essenciais no transporte de componentes celulares dentro da célula e na própria divisão celular.

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Células Procariontes

A célula é a unidade que constitui os seres vivos.  Ela pode ser encontrada isolada, nos seres unicelulares, ou formar tecido, arranjos ordenados, nos seres pluricelulares. Ela pode ser de dois tipos: procarionte e eucarionte.

Células Procariontes

Células cujo material genético, cromossomos, não são separados  do citoplasma por membrana, ou seja,  membrana nuclear.

Esse tipo de célula é caracterizado pela escassez de membranas.  Os seres vivos que têm células procariontes são denominados procariotas, essas células constituem as bactérias, por exemplo:  cianofíceas, também conhecidas como algas azuis.


A bactéria Escherichia coli, por sua rapidez de multiplicação e simplicidade estrutural,  é a célula procarionte mais bem estudada. Ela tem a forma de bastão, e por fora da membrana plasmática existe uma parede rígida, conhecida como parede celular.

A parede celular da Escherichia coli é constituída por um complexo de proteínas e glicosaminoglicanas. Tem função protetora, sendo essencial para proteção contra fatores agressivos  dos seus habitats. Ela é sintetizada no citoplasma e agregada à superfície externa da membrana celular.

O citoplasma dessas células não apresenta outra membrana além da plasmática, os ribossomos encontram-se espalhados, ligados através de moléculas de RNA mensageiro, formando os polirribossomos.

Os cromossomos, em geral 2 idênticos, circulares, ocupam regiões que são conhecidas como nucleoides, presos em pontos diferentes da membrana plasmática. Eles são constituídos por DNA e proteínas, tem espessura de 2nm e comprimento de 1,2nm.

O citoplasma das células procariontes que realizam a fotossíntese, existem algumas  membranas, paralelas entre si, e associadas à clorofila ou a outros pigmentos responsáveis pela captação da energia luminosa.

É observado no citoplasma da célula procarionte a ausência de citoesqueleto e subdivisão em compartimentos, como ocorrem na célula eucarionte.

Bibliografia
JUNQUEIRA; CARNEIRO. Biologia Celular e Molecular. 9 ed. Campo Grande: Guanabara Koogan, 2012.

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Riquétsias e Clamídias

As bactérias dos grupos das Riquétsias e Clamídias são muito pequenas e constituídas por células procariontes incompletas. Este tipo de células não tem capacidade de autoduplicação, Assim como os vírus são parasitas intracelulares.

Estes tipos de bactérias diferem dos vírus em dois pontos:

1. Contém organelas citoplasmáticas, mas não o suficiente para a síntese de reprodução. Os vírus não possuem organelas.

2. Apresentam uma membrana semipermeável, através do qual ocorrem trocas com o meio, o que não acontece com os vírus.

A hipótese mais aceita hoje em dia é que elas são células degeneradas, com o decorrer dos anos elas perderam parte do seu DNA, enzimas, desta forma, tornaram-se dependentes das células ao qual parasitam.

Bibliografia
JUNQUEIRA; CARNEIRO. Biologia Celular e Molecular. 9 ed. Campo Grande: Guanabara Koogan, 2012.

Vírus

Existe uma discussão sobre a natureza dos vírus. Eles não são capazes de se multiplicar, não possuem todas as enzimas e estruturas celulares para fabricação de novos vírus. Necessitam parasitar uma célula, de onde vem o termo "parasitos intracelulares obrigatórios."

Segundo Junqueira & Carneiro (2012) os vírus induzem a maquinaria sintética das células a sintetizar as moléculas que irão formar novos vírus em vez de produzirem moléculas para a própria célula. Os vírus que atacam os vegetais não atacam os animais, distinguindo-se um do outro.

Os vírus são formados em duas partes:

1. Uma porção central, genoma. O material genético pode ser RNA ou DNA.

2. Uma porção periférica, constituída de proteínas, que protege o genoma, capsídeo. Tem a função de facilitar a identificação das células que os vírus podem  parasitar, em alguns vírus facilita a penetração nas células.

Segundo Junqueira & Carneiro (2012) há alguns vírus vegetais que invadem e multiplicam-se dentro de células dos insetos, esses insetos são disseminadores desses vírus.

Os vírus que parasitam bactérias são chamados de bacteriófagos. Alguns autores referem-se a eles como fagos.

Bibliografia
JUNQUEIRA; CARNEIRO. Biologia Celular e Molecular. 9 ed. Campo Grande: Guanabara Koogan, 2012.