quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Riquétsias e Clamídias

As bactérias dos grupos das Riquétsias e Clamídias são muito pequenas e constituídas por células procariontes incompletas. Este tipo de células não tem capacidade de autoduplicação, Assim como os vírus são parasitas intracelulares.

Estes tipos de bactérias diferem dos vírus em dois pontos:

1. Contém organelas citoplasmáticas, mas não o suficiente para a síntese de reprodução. Os vírus não possuem organelas.

2. Apresentam uma membrana semipermeável, através do qual ocorrem trocas com o meio, o que não acontece com os vírus.

A hipótese mais aceita hoje em dia é que elas são células degeneradas, com o decorrer dos anos elas perderam parte do seu DNA, enzimas, desta forma, tornaram-se dependentes das células ao qual parasitam.

Bibliografia
JUNQUEIRA; CARNEIRO. Biologia Celular e Molecular. 9 ed. Campo Grande: Guanabara Koogan, 2012.

Vírus

Existe uma discussão sobre a natureza dos vírus. Eles não são capazes de se multiplicar, não possuem todas as enzimas e estruturas celulares para fabricação de novos vírus. Necessitam parasitar uma célula, de onde vem o termo "parasitos intracelulares obrigatórios."

Segundo Junqueira & Carneiro (2012) os vírus induzem a maquinaria sintética das células a sintetizar as moléculas que irão formar novos vírus em vez de produzirem moléculas para a própria célula. Os vírus que atacam os vegetais não atacam os animais, distinguindo-se um do outro.

Os vírus são formados em duas partes:

1. Uma porção central, genoma. O material genético pode ser RNA ou DNA.

2. Uma porção periférica, constituída de proteínas, que protege o genoma, capsídeo. Tem a função de facilitar a identificação das células que os vírus podem  parasitar, em alguns vírus facilita a penetração nas células.

Segundo Junqueira & Carneiro (2012) há alguns vírus vegetais que invadem e multiplicam-se dentro de células dos insetos, esses insetos são disseminadores desses vírus.

Os vírus que parasitam bactérias são chamados de bacteriófagos. Alguns autores referem-se a eles como fagos.

Bibliografia
JUNQUEIRA; CARNEIRO. Biologia Celular e Molecular. 9 ed. Campo Grande: Guanabara Koogan, 2012.

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

ANEEL quer nova taxação para energia solar

A proposta da Aneel de revisar a resolução sobre a geração distribuída feita pelos próprios consumidores irritados do setor de energia solar.

A proposta, que está disponível para consulta pública a partir desta terça-feira (15), estabelece uma taxa sobre o valor da energia que os consumidores produzem (principalmente a partir de painéis solares) e injetam na rede elétrica. Isso é feito para compensar uma infraestrutura da distribuição de energia.

Hoje, quase todas as receitas que ele fornece à rede são restituídas como crédito para sua conta de luz. Rodrigo Sauaia, presidente da Abesolar, afirma que a taxa proposta tende a ficar em 68% do produto enviado para a distribuidora.

Ele afirma que, caso uma mudança seja confirmada, ela reduziria significativamente a probabilidade de instalação de sistemas desse tipo.

O período de transição para quem instalar painéis solares antes da nova legislação é de até 2030. O presidente da Abesolar afirmou que o período é curto e frustra aqueles que investiram nas instalações com expectativas de um retorno mais rápido. Afirma que é uma mudança desastrosa do ponto de vista da segurança jurídica e regulatória.

A Associação afirma que solicitará uma extensão do prazo para a consulta pública para 45 dias e solicitará mais oportunidades para a sociedade participar do debate.

Fonte: SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) 

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Como um país inteiro corre o risco de ficar sem água potável

https://www.viajarpelomundo.com/2019/06/petra-cidade-rosa-da-jordania-que-foi.html

O clima no Oriente Médio está aumentando e a quantidade de chuva está diminuindo. A mudança climática tem afetado muito a Jordânia. Não há local, não há água potável disponível.

O nível de água do Mar Morto cai aproximadamente um metro por ano. Além disso, o Rio Jordão está secando. Antes de desembocar no mar, quase toda a água acaba.

A mudança climática afeta mais as áreas rurais. As chuvas nos últimos tempos foram de apenas dois meses.

Nos últimos anos, muitas pessoas do campo se mudaram para a cidade. Além disso, muitos refugiados chegam à Jordânia de várias regiões do Oriente Médio onde há conflitos.

Portanto, mais pessoas e menos água no país. Como resultado, o governo começou a extrair água de aquíferos - piscinas de água subterrânea - para fornecer abastecimento às cidades.

Eu deixaria a agricultura se pudesse. Mohammad Ghareb, um pequeno produtor, lamenta: "Mas isso é tudo o que eu sei fazer."

De acordo com estudos científicos, esses aquíferos podem sobreviver por cinquenta anos.  O ministro da Água da Jordânia, Raed Abu al-Saud, disse à BBC News: "Depois disso, teremos que recorrer a aquíferos profundos."

É verdade que estamos enfrentando uma escassez de água.  Al-Saud reconhece que é uma crise de água se qualquer casa da Jordânia só recebe água por 12 a 24 horas por semana.

A água da nação está sendo consumida uma taxa maior do que sua capacidade de recomposição . O governo está analisando a possibilidade de dessalinizar a água do mar ou reciclar a água.

No entanto, as alternativas requerem uma quantidade significativa de esforço e recursos financeiros. Roshka Tayyem, que tem dois filhos pequenos, destaca: "Cada gota d'água desperdiçada sai da fonte que abasteceria a próxima geração".

Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-49968089

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Descarte de cascas e polpas de laranja cria 'milagre verde' e recupera floresta tropical

Em meados dos anos 90, mais de mil caminhões despejaram doze mil toneladas de resíduos de laranja em pastagens áridas na Reserva Guanacaste, na Costa Rica. O descarte "nutritivo" atraiu as moscas, acelerando a recuperação do local.
Foto: Daniel Janzen e Winnie Hallwachs / BBC News Brasil

Embora “sujar” uma floresta pareça ser uma solução ineficaz para ajudar o meio ambiente, foi exatamente o que aconteceu na Costa Rica.

Mais de mil caminhões jogaram 12 mil toneladas de cascas e polpas de laranja em pastagens áridas na Reserva Guanacaste no norte do país em meados dos anos 90.

Mais de vinte anos depois, algo inesperado aconteceu.

Em 2013, um grupo de cientistas da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, voltou à região e constatou um aumento de 176% na biomassa.

Uma área de três hectares, ou quase 13 campos de futebol, se transformou em uma vibrante floresta tropical.

Experimento revolucionário
Mas como isso aconteceu? Na verdade, tudo isso fez parte de um experimento inovador para preservar o meio ambiente que acabou abruptamente.

Em 1996, os professores Daniel Janzen e Winnie Hallwachs, que também eram consultores das autoridades ambientais da Costa Rica, entraram em contato com uma empresa de sucos Del Oro. A empresa tinha uma fábrica de processamento perto da Reserva Guanacaste.

Montagem de fotos feita por Janzen e Hallwachs mostra recuperação da Reserva Guanacaste -
Foto: Daniel Janzen and Winnie Hallwachs / BBC News Brasil

No entanto, como isso ocorreu? Na verdade, tudo isso faz parte de um experimento inventivo para salvar o meio ambiente que terminou bruscamente.

Os professores Daniel Janzen e Winnie Hallwachs, que também foram consultores das autoridades ambientais da Costa Rica, entraram em contato com uma empresa de sucos Del Oro em 1996. A empresa tinha uma fábrica de processamento próxima à Reserva Guanacaste.

Resultado impressionante
O uso de resíduos de laranja como fertilizante foi treinado comparando terras tratadas e não tratadas.

Esses “depósitos de lixo orgânico” melhoraram o solo, as espécies de árvores e a cobertura florestal da região, além de aumentar a quantidade de biomassa. Por fim, o ambiente tornou-se mais verdejante.

Como resultado, a recuperação de florestas ameaçadas com o uso de resíduos de laranja foi mais barata e eficaz.

Apesar do sucesso, o Projeto Guanacaste foi encerrado inesperadamente alguns anos depois de começar.

Em 1998, uma parceria entre Del Oro e ACG foi contestada pela TicoFrut, uma rival de sucos.

Del Oro foi acusado de “profanar” um parque nacional pelo rival. Em 2000, o Supremo Tribunal da Costa Rica declarou ilegal o contrato firmado por Del Oro e o Ministério do Meio Ambiente e Energia.

Frustração
A suposição de Janzen e Hallwachs foi confirmada, mas uma iniciativa nunca apresentou um "sabor de vitória".

O projeto deu aos cientistas americanos uma oportunidade de desenvolver resiliência em toda a floresta tropical.

Janzen disse à BBC que planejava evitar incêndios por meio de uma rede de bolsas de floresta jovem de hectares.

De acordo com estudos de amostras de solo, apenas dois anos depois do início da iniciativa, os resíduos de laranja melhoraram significativamente o solo.

Janzen observa: "Hoje, o local é ocupado por uma floresta jovem muito saudável, enquanto as áreas que não receberam o descarte são as mesmas pastagens antigas sem vida que existem há mais de um século."

'Orgia de moscas'
Como o experimento foi executado corretamente? Uma "orgia de moscas" foi responsável pela recuperação da floresta, diz o cientista de Princeton Timothy Treuer, que conduziu uma expedição em 2013.

"Os resíduos orgânicos podem resolver muitos desses problemas ao mesmo tempo, impedindo o crescimento de ervas orgânicas e enriquecendo o solo, à medida que servem de alimento a moscas de frutas nativas e microorganismos que saem das florestas locais por causa do odor", explica à BBC.

'Sabor amargo'
Foto: Daniel Janzen e Winnie Hallwachs / BBC News Brasil

Ao menos em termos científicos, o processo é simples. Também é barato. O princípio é o seguinte : encontre um fluxo de resíduos orgânicos ricos em nutrientes, busque terras degradadas em que a recuperação da floresta está sendo atravancada por vegetação invasiva ou condições solo degradadas, e combine os dois.

A recuperação de florestas tropicais geralmente resulta em despesas significativas. A agricultura e outros locais tropicais geralmente produzem uma grande quantidade de subprodutos nutritivos ou, em alguns casos, desabilitam grandes investimentos para serem descartados.

No entanto, o conflito legal deixou uma impressão desconfortável.

Janzen não está confiante sobre o legado do experimento.

Ele afirmou que “qualquer projeto pode ser técnico sólido, mas destruído pelos desejos deste ou desse elemento social”.

No geral, podemos encontrar soluções para problemas técnicos naturais.  O maior problema para o reflorestamento é encontrar uma sociedade que queira ajudá-lo. Lembre-se de que tudo falhou devido a uma disputa legal e corporativa.  Essa decisão deve ser revogada para permitir que a floresta se recupere.
Vegetação cobriu área antes sem vida. Foto: Getty Images / BBC News Brasil





quinta-feira, 11 de abril de 2019

Lugar ao Sol (Energia Solar)

A energia solar é uma fonte de energia renovável que gera energia sem causar danos à natureza. Como uma fonte renovável, a energia solar produz muito calor e luz, tornando-se uma das fontes de energia mais aproveitáveis ​​e promissoras do mundo.

terça-feira, 12 de março de 2019

Geração eólica cresceu 45%/ano na última década, no Brasil

Ainda há ventos desenvolvidos no Brasil, de acordo com um relatório do BTG Pactual sobre fontes renováveis. Nos últimos dez anos, a geração de energia eólica aumentou significativamente. Foi de menos de 400 MW em 2008 para quase 14.000 MW em 2018. que representa um aumento médio de 45% ao ano.

No entanto, mesmo que essa alta taxa de crescimento seja mantida, avançamos ainda 45 anos para atingir o potencial total estimado do país na área. Isso se deve ao fato de que o relatório examina apenas o potencial eólico na terra, excluindo o potencial de ventos offshore, que ocorrem sobre as águas do território nacional, o que aumenta

No final do ano passado, a participação da fonte na matriz elétrica do país subiu de 0,3% para 9%. O último Plano Decenal da EPE projeta adicionar 5.000 MW adicionais até 2026. O BTG projeta mais 30.000 MW até 2027.

Até agora, as plantas eólicas estão equipadas no litoral do Nordeste e no interior da Bahia, onde as chuvas não param por quase metade do ano. A partir de agora, os projetos terão que se adaptar às mudanças climáticas .

A expectativa do BTG é positiva devido a uma mudança no curso na remuneração da geração. O preço de venda mudará ao longo do dia e do ano para refletir a sazonalidade das hidrelétricas e a curva de demanda diária. Portanto, as plantas que podem aproveitar o vento durante o horário de maior consumo serão mais caras. Isso inclui, segundo o relatório, o nordeste da Bahia e o sudeste do Piauí, bem como novos locais, como o norte de Roraima e o leste do Paraná.

Autor: Revista Planeta
Fonte: https://www.revistaplaneta.com.br/geracao-eolica