Abaixo está um vídeo feito para ilustrar melhor a destruição causada.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
Casas vs o mar
Quando se caminha na praia de São José da Coroa Grande-PE, é possível ver o estrago que o mar causa nas casas. Ele tem forçado o recuo nas construções. Algumas casas colocaram grande pedras para proteger da erosão, mas isso tem apenas retardado seus efeitos.
As fotos abaixo foram tiradas nas Gameleiras, no dia 21/02/2016, São José da Coroa Grande.
Nesse trecho é possível ver pedras colocadas para evitar a erosão.
Nas fotos abaixo observa-se que as pedras não conseguiram impedir a destruição causada pelo mar. N a maré cheia as ondas batem muito forte nesse local,
Abaixo está um vídeo feito por mim, nele é possível ver o recuo da construção em relação ao mar. Essa casa está logo a frente das fotos acima.
Nesse trecho é possível ver pedras colocadas para evitar a erosão.
Nas fotos abaixo observa-se que as pedras não conseguiram impedir a destruição causada pelo mar. N a maré cheia as ondas batem muito forte nesse local,
Abaixo está um vídeo feito por mim, nele é possível ver o recuo da construção em relação ao mar. Essa casa está logo a frente das fotos acima.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
O Brasil e a Água
Segundo dados da wikipédia a hidrografia do Brasil
envolve o conjunto de recursos hídricos do território brasileiro, as bacias
hidrográficas, Oceano Atlântico, os rios, lagos, lagoas, arquipélagos, golfos,
baías, cataratas, usinas hidrelétricas, barragens, etc. De acordo com os órgãos
governamentais, existem no Brasil doze grandes bacias hidrográficas, sendo que
sete têm o nome de seus rios principais. Amazonas, Paraná, Tocantins, São
Francisco, Parnaíba, Paraguai e Uruguai; as outras são agrupamentos de vários
rios, não tendo um rio principal como eixo, por isso são chamadas de bacias
agrupadas: Amazonas, Atlântico Leste, Atlântico
Nordeste Ocidental, Atlântico Nordeste Oriental, Atlântico Sudeste, Atlântico
Sul, Paraguai, Parnaíba, Paraná, São
Francisco, Tocantins-Araguaia e Uruguai.
O Brasil possui uma das mais
amplas, diversificadas e extensas redes fluviais de todo o mundo. O maior país
da América Latina conta com a maior reserva mundial de água doce e tem o maior
potencial hídrico da Terra; cerca de 12% de toda água doce do planeta
encontra-se em seu território. Diante desse fartura de água acreditava-se os
recursos hídricos brasileiros eram inesgotáveis.
A população total do Brasil,
segundo dados do IBGE de 2006, é de aproximadamente 186,7 milhões de
habitantes. Sua população urbana é correspondente a 82% do total de seus
habitantes. A densidade populacional média brasileira é de 21,6 hab/km².
A região hidrográfica do Paraná é
a mais populosa com 61 milhões de habitantes (32,7% do total do Brasil) e
densidade populacional igual a 67,2 hab/km². Em seguida vêm as regiões
Atlântico Sudeste com 27,4 milhões de habitantes e possuindo a maior densidade
do país (127,1 hab/km²), e a Atlântico Nordeste Oriental, com 23,4 milhões de
habitantes e densidade de 81,1 hab/km².
Segundo dados do INMET (2007), a precipitação média anual do Brasil (histórico de 1961-2007) é de 1.761 mm, variando de valores na faixa de 500 mm, na região semi-árida do Nordeste, a mais de 3.000 mm, na região Amazônia. A Figura abaixo mostra as médias anuais distribuídas ao longo do país.
Os menores valores de precipitação no País ocorrem nas regiões hidrográficas do São Francisco (1.003mm), Atlântico Leste (1.018 mm), Atlântico Nordeste Oriental (1.052 mm) e Parnaíba (1.064 mm). As maiores precipitações são observadas nas regiões: Amazônica (2.205 mm), Tocantins-Araguaia (1.774 mm), Atlântico Nordeste Ocidental (1.700mm) e Atlântico Sul (1.644 mm).
Relação Entre Demanda e Disponibilidade Hídrica
Segundo o gráfico apresentado abaixo, a situação do balanço hídrico ao longo dos principais cursos d’água do Brasil é bastante confortável, com 73% da extensão dos rios analisados classificados como excelente de acordo com dados de 2007.
Os altos índices da relação demanda total/ disponibilidade hídrica encontrados para o país, devem-se principalmente à Região Hidrográfica Amazônica, que detém 73,6% dos recursos hídricos superficiais e contribui com apenas 4% demanda de retirada do Brasil. Esta região possui todos os trechos de rios analisados com uma relação entre demanda e disponibilidade excelente. As regiões hidrográficas do Paraguai, Tocantins-Araguaia e Atlântico Nordeste Ocidental também possuem situações bastante confortáveis quanto ao balanço hídrico, apresentando acima de 88% de seus rios principais como: “excelente” e “confortável”
A região hidrográfica Atlântico Nordeste Oriental é a que possui a situação mais crítica em relação à demanda e disponibilidade no país, com 91% de seus rios analisados classificados como possuindo situação muito crítica, crítica ou preocupante. Este fato se deve principalmente à baixa disponibilidade hídrica da região, acarretada pela combinação de baixa pluviosidade e alta evapotranspiração.
Também se encontram em situação de risco quanto ao balanço hídrico, as RHs: Atlântico Leste, com 70% de seus principais rios classificados com situação “muito crítica”, “crítica”, e “preocupante”; Atlântico Sul, com 59%; e São Francisco, com 44%.
Também se encontram em situação de risco quanto ao balanço hídrico, as RHs: Atlântico Leste, com 70% de seus principais rios classificados com situação “muito crítica”, “crítica”, e “preocupante”; Atlântico Sul, com 59%; e São Francisco, com 44%.
De Abundante a Raro
Estudosos prevêem que a água será o principal motivo de conflito entre nações em um futuro próximo. Há sinais de tensão em regiões como África e Oriente Médio. No entanto, os brasileiros, que sempre acreditaram ter fontes de água inesgotáveis, estão assistindo an uma escassez de água em algumas de suas cidades. A principal causa de problemas é a distribuição desigual. O Brasil tem o privilégio de ter 12% da água doce superficial do mundo.
A distância entre fontes e centros consumidores é outra preocupação. Isso é o caso da Califórnia (EUA), que depende até de neve derretida do distante Colorado para ser suprida. Além disso, a cidade de São Paulo também é o caso porque, embora nasça na confluência de vários rios, a poluição a tornou impraticável para usar as fontes próximas e a obrigou a usar água de bacias distantes, alterando os cursos de rios e a distribuição natural da água na área. A proporção de água sem tratamento no Brasil aumentou quase 30% nos últimos dez anos, mas a proporção de água sem tratamento aumentou quase o dobro (de 3,9 por cento para 7,2 por cento). Além disso, o desperdício ainda assusta, representando 45% de toda a água disponível pelos sistemas públicos.
A água para beber está se tornando cada vez mais cara na Zona Costeira e a água limpa está se tornando cada vez menos comum. Essa situação é resultado da maneira como a água disponível é usada, com desperdício, que varia de 50% a 70% nas cidades, e sem atenção à qualidade. Devido à industrialização, urbanização e produção agrícola, que são incentivadas, mas não organizadas em termos de preservação ambiental e da água, uma parte da água no Brasil já perdeu sua característica de recurso natural renovável, principalmente nas áreas densamente povoadas.
O aumento da demanda, o desperdício e an urbanização descontrolada, que afetam as áreas de mananciais, são fatores diretamente relacionados aos problemas de abastecimento nas cidades. Na área rural, os recursos hídricos também são explorados de forma irregular, além de uma parte da mata ciliar, que protege a bacia, ser destruída para an agricultura e a pecuária. Os agrotóxicos e dejetos usados nessas atividades frequentemente também poluem a água. O quadro de poluição está relacionado à baixa eficiência das empresas de abastecimento. Roubo e vazamentos perdem 40% a 60% da rede de distribuição, e 64% das empresas não coletam o esgoto gerado. Como 90% dos esgotos domésticos são desperdiçados, an implementação do saneamento básico é inadequada.
Mais Renda Líquida
A extração de água para consumo em cidades brasileiras aumentou 25% desde a década de 1990. Esse aumento é o dobro do avanço do PIB per capita dos brasileiros no mesmo período. O consumo de água aumenta com a renda. A quantidade de água usada na fabricação de alimentos e roupas foi chamada de "pegada hídrica". O conceito e os cálculos desenvolvidos na Universidade de Twente, na Holanda, permitem visualizar em números o impacto da mudança da dieta de pessoas que enriqueceram rapidamente. O mundo hoje gasta uma quantidade significativa de água.
Secas, inundações e água de beber
As mudanças climáticas devem alterar a quantidade e a qualidade dos recursos hídricos. Em relação à quantidade, pesquisas mostram que a disponibilidade de água tende a diminuir enquanto a demanda por água tende an aumentar, principalmente em áreas de baixa latitud, como o semi-árido do Brasil.
Em 2007, 2,4 bilhões de pessoas vivem com saneamento inadequado e 1 bilhão sequer tem acesso à água potável de qualidade, de acordo com uma apresentação feita pela Agência Nacional de Águas por Carlos Nobre, um pesquisador do INPE e do IPCC.
O professor Eneas Salati, diretor-técnico da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável, explica que com vazões mais baixas e temperaturas da água mais elevadas, os efeitos da poluição nos corpos hídricos serão mais intensificados, o que resultará em uma redução ainda maior na disponibilidade e na qualidade do água. "Mesmo nas áreas em que houver aumento de vazões, prevê-se uma diminuição da qualidade, tanto pelo aumento da temperatura como pela carga poluente proveniente do escoamento superficial e da superação da capacidade das estações de tratamento e dos sistemas de esgotamento sanitário", afirma.
Salati aponta que as mudanças nas temperaturas do ar e do mar terão um impacto na distribuição espacial e temporal dos índices de evaporação e umidade no ar. Isso aumentará a probabilidade de eventos hidrológicos significativos, como chuvas mais fortes em locais específicos e secas mais prolongadas em regiões que já sofrem de escassez de água. A ocorrência de chuvas mais intensas eleva o nível dos rios e alaga as várzeas, causando enchentes.
A alta impermeabilização do solo em áreas urbanas dificulta an absorção de água, aumentando a probabilidade de inundações e deslizamentos de encostas. Estiagens mais longas podem causar colapsos no abastecimento de água em várias áreas urbanas adensadas, incluindo as principais metrópoles.
A elevação do nível do mar e an infiltração de água salina nos lençóis subterrâneos, que fornecem energia a grande parte das cidades litorâneas do país, constituem outra preocupação para as áreas urbanas costeiras. No processo de planejamento do uso dos recursos hídricos, todos esses elementos devem ser levados em consideração, e também devem ser estudadas estratégias para diminuir os efeitos desse processo.
Fonte:
http://conjuntura.ana.gov.br/conjuntura/abr_nacional.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrografia_do_Brasil#cite_note-2
http://conjuntura.ana.gov.br/conjuntura/abr_nacional.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrografia_do_Brasil#cite_note-2
http://conjuntura.ana.gov.br/conjuntura/abr_nacional.htm
http://www.socioambiental.org/esp/agua/pgn/
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/populacao-falta-agua-recursos-hidricos-graves-problemas-economicos-politicos-723513.shtml
http://www.mudancasclimaticas.andi.org.br/node/151
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
A promessa é que motores movidos a hidrogênio produzirão mais eficiência e menos poluição.
Quando vemos um trânsito assim desorganizado e desesperador, é difícil imaginar que a poluição causada pelos automóveis será eliminada ou que até será possível usar combustíveis totalmente limpos e renováveis. Mas essa tecnologia é conhecida desde os anos 60 e a maioria das montadoras já experimentou. O hidrogênio, o mais abundante dos elementos químicos, está presente em mais de 75% das composição do Universo.
A Toyota acaba de anunciar seu modelo a hidrogênio de grande escala. Em 2015, o Mirai começa a ser vendido no Japão e nos Estados Unidos. Embora a Honda e a Hyundai já tenham veículos a hidrogênio em alguns países, o Mirai deve ser o primeiro an atrair os consumidores.
O hidrogênio é utilizado em veículos automotores de duas maneiras. A primeira, e mais antiga, é em motores convencionais a combustão, como é feito hoje em veículos que usam gás natural. O hidrogênio neste caso entra na câmara de combustão e é queimado com o ar, movendo os pistões. Usar hidrogênio como combustível para veículos elétricos é outra opção que funciona melhor.
Todos esses novos veículos usam a segunda forma, as células-combustível em motores elétricos, segundo o professor. A eficiência do motor é o dobro do motor a combustão e, além disso, os gases de escapamento são apenas água.
A utilização do hidrogênio como combustível resolveria dois problemas importantes para os carros elétricos: longevidade e eficiência energética.
Em realidade, os automóveis movidos a hidrogênio estão entre as principais perspectivas futuras. É uma mudança completa de conceito e altera o perfil de todos os tipos de carros disponíveis no mercado atualmente. O carro a hidrogênio é um modelo completamente novo.
Mas porque o hidrogênio, que é tão maravilhoso, limpo e ecologicamente correto, nunca foi usado em grande escala? Considerando os problemas ambientais, as mudanças climáticas e os eventos extremos que estamos experimentando nos últimos anos, o uso do hidrogênio só faz sentido. O aquecimento global e o efeito estufa são todos causados pela queima de combustíveis fósseis, como o petróleo.
É importante ressaltar que o hidrogênio não pode ser utilizado como fonte de energia. O hidrogênio sempre está ligado ao oxigênio na água ou ao carbono no gás natural. Esses motores novos usam uma célula de combustível onde o hidrogênio e o oxigênio do ar se misturam para produzir água e eletricidade. É como uma bateria, mas adiciona-se mais hidrogênio para que a reação química continue. A eletricidade que é liberada pela célula é armazenada em uma bateria normal. Ela alimenta o motor elétrico que move o veículo a partir desse ponto.
Qualquer nação tem a capacidade de produzir hidrogênio, ao contrário do petróleo. No entanto, mesmo que algumas montadoras comecem an investir na tecnologia desde já, essa história ainda deve levar algum tempo para se tornar realidade. As medidas necessárias não foram tomadas imediatamente quando grandes problemas surgiram ao longo da história da humanidade. As mudanças climáticas têm sido assim: além de causar grandes catástrofes em todo o mundo, elas também têm altos custos financeiros, e isso pode mudar algo.
Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/video/motor-movido-a-hidrogenio-promete-menos-poluicao-e-mais-eficiencia/45855
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
O Brasil é o quarto maior produtor mundial de energia renovável.
Segundo o boletim Ranking Mundial de Energia e Socioeconômica, publicação anual da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE) do Ministério de Minas e Energia, o Brasil tem a quarta maior produção de energia renovável do mundo e a quarta maior participação de fontes renováveis em sua matriz energética.
O relatório indica que, em 2012, o Brasil produziu 121 Mtep (milhões de toneladas equivalentes de petróleo) de fontes renováveis, atrás de 311 Mtep da China, 199 Mtep da Índia e 129 Mtep dos Estados Unidos. Em 2012, o Brasil teve uma participação de 42,6% nas fontes renováveis na matriz energética, ficando atrás de países com menos de 5 milhões de habitantes, como Islândia, Gabão e Noruega.
Embora o Brasil seja o 7o país com maior demanda de energia, ele ocupa a 12a posição quando se trata de emissões de CO2. Isso se deve ao fato de que a maioria de sua matriz energética depende de fontes renováveis.
Os dados de 2013 mostram que o Brasil subiu cinco posições, passando do 20o para o 15o lugar na geração eólica. Em termos de expansão de energia eólica, o Brasil superará an Alemanha e a China em 2015, adicionando 6 gigawatts (GW) de capacidade instalada.
Altino Ventura Filho, secretário de Planejamento Energético do MME, afirma que o Brasil oferece condições de custo favoráveis para o desenvolvimento de parques eólicos:
Nós temos um potencial muito grande e temos a cadeia industrial que produz os equipamentos, então é uma solução normalmente nacional, com empréstimos de recursos em reais, sem risco cambial. E esse avanço tem sido evidente. Altino afirma que isso deve continuar nos próximos anos com base nos leilões que realizamos, e o Brasil vai ganhar espaço na posição global.
Em 2013, o Canadá superou o Brasil, que havia ocupado a segunda posição em 2012. A China está em primeiro lugar. Em 2011, com 82,5 GW, o Brasil era a terceira maior potência hidráulica do mundo, atrás da China (249 GW) e dos Estados Unidos (100,9 GW).
Fonte: http://cartamaior.com.br/?%2FEditoria%2FMeio-Ambiente%2FBrasil-e-o-4%BA-maior-produtor-de-energia-renovavel-do-mundo%2F3%2F32455
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Arquitetos desenvolveram um sistema de captação vertical de água de chuva.
Este mês, uma residência na Lapa, na zona oeste de São Paulo, inaugurou um novo sistema vertical para coletar e armazenar a água de chuva. Ele serve como uma alternativa para aqueles que desejam obter água da chuva ou de outras fontes, mas não têm espaço para cisternas convencionais. Modular, ele pode ser adaptado a várias condições e pode ser usado em conjunto com outros métodos de reuso e tratamento de água.
O modelo do Incriatório, criado pelos arquitetos Uli Zens e João Pedro David, foi baseado no projeto do arquiteto Mano Mattos e tem uma capacidade de armazenamento de 320 litros e ocupa menos de meio metro quadrado. A água é coletada da calha e passa por um filtro, separando a água preliminar e as folhas. "É uma solução de baixo impacto para enfrentar a crise da água e é adequada para empresas, casas e prédios", afirma Zens.
A água que é captada pelo sistema será usada para uma variedade de fins, como limpar o quintal e as partes internas da casa, bem como aguar as plantas da casa e a praça em frente, entre outros. O próximo passo será expandir o projeto para permitir o uso de plantas para tratar a água por meio do processo conhecido como biorremediação. Isso aumentará as possibilidades de uso da água.
O "objetivo" do arquiteto alemão, especializado em manejo de vegetação e água, é "trazer mais uma alternativa para quem quer economizar e, principalmente, contribuir para uma nova cultura da água". Ele também diz que este sistema específico mostra que as construções já existentes podem ser modificadas para lidar com a falta d'água, que deve se agravar ainda mais, acrescentando que isso é possível.
Fizemos mudanças nessa casa, como colocar novas calhas e construir um pequeno muro para suportar os tubos. No entanto, o arquiteto enfatiza que as novas construções já podem incluir essas inovações, que serão cada vez mais necessárias durante a fase de projeto, reduzindo assim os custos posteriores.
Zens explica que o sistema se baseia nas cisternas já existentes, com uma régua e boia que mostram a quantidade de água. Foi usado um filtro importado, canos, tintas especiais, tubos e conexões de PVC, que podem ser comprados em lojas de materiais de construção, neste projeto.
Uma característica distintiva do modelo é que ele pode ser incorporado a qualquer estilo de construção. Um sistema instalado semelhante ao da foto custará cerca de R$ 9.000 com projeto, filtro, materiais, mão de obra especializada e garantia.
Por QSocial
Fonte: https://queminova.catracalivre.com.br/inova/arquitetos-criam-sistema-vertical-de-captacao-de-agua-de-chuva/
terça-feira, 22 de outubro de 2013
LIXO
1. Conceito
A palavra lixo é derivada do termo em latim lix que significa a) "cinzas" de uma época em que a maior parte dos resíduos de cozinha era formada por cinzas e restos de lenha carbonizada dos fornos e fogões; e também b) lixare (polir, desbastar) onde lixo seria então a sujeira, os restos, o supérfluo que a lixa arranca dos materiais. No dicionário, ela é definida como sujeira, imundice, coisa ou coisas inúteis, velhas, sem valor. Lixo, na linguagem técnica, é sinônimo de resíduos sólidos e é representado por materiais descartados pelas atividades humanas.
Desde os tempos mais remotos até meados do século XVIII, quando surgiram as primeiras indústrias na Europa, o lixo era produzido em pequena quantidade e constituído essencialmente de sobras de alimentos.
A partir da Revolução Industrial, as fábricas começaram a produzir objetos de consumo em larga escala e a introduzir novas embalagens no mercado, aumentando consideravelmente o volume e a diversidade de resíduos gerados nas áreas urbanas. O homem passou a viver então a era dos descartáveis em que a maior parte dos produtos — desde guardanapos de papel e latas de refrigerante, até computadores — são inutilizados e jogados fora com enorme rapidez.
Ao mesmo tempo, o crescimento acelerado das metrópoles fez com que as áreas disponíveis para colocar o lixo se tornassem escassas. A sujeira acumulada no ambiente aumentou a poluição do solo, das águas e piorou as condições de saúde das populações em todo o mundo, especialmente nas regiões menos desenvolvidas. Até hoje, no Brasil, a maior parte dos resíduos recolhidos nos centros urbanos é simplesmente jogada sem qualquer cuidado em depósitos existentes nas periferias das cidades.
2.1 Lixo Urbano
Formado por resíduos sólidos em áreas urbanas, inclua-se aos resíduos domésticos, os efluentes industriais domiciliares (pequenas indústria de fundo de quintal) e resíduos comerciais.
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2.2 Lixo Domiciliar
Formado pelos resíduos sólidos de atividades residenciais, contém muita quantidade de matéria orgânica, plástico, lata, vidro.
2.3 Lixo Comercial
Formado pelos resíduos sólidos das áreas comerciais composto por matéria orgânica, papéis, plástico de vários grupos.
2.4 Lixo Público
Formado por resíduos sólidos produto de limpeza pública (areia, papéis, folhagem, poda de árvores).
2.5 Lixo Especial
Formado por resíduos geralmente industriais, merece tratamento, manipulação e transporte especial, são eles, pilhas, baterias, embalagens de agrotóxicos, embalagens de combustíveis, de remédios ou venenos.
2.6 Lixo Industrial
Nem todos os resíduos produzidos por indústria, podem ser designados como lixo industrial. Algumas indústrias do meio urbano produzem resíduos semelhantes ao doméstico, exemplo disto são as padarias; os demais poderão ser enquadrados em lixo especial e ter o mesmo destino.
2. 7 Lixo De Serviço De Saúde (Rsss)
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2.8 Lixo Radioativo
Produto resultante da queima do combustível nuclear, composto de urânio enriquecido com isótopo atômico 235. A elevada radioatividade constitui um grave perigo à saúde da população, por isso deve ser enterrado em local próprio, inacessível.
2.9 Lixo Espacial
Restos provenientes dos objetos lançados pelo homem no espaço, que circulam ao redor da Terra com a velocidade de cerca de 28 mil quilômetros por hora. São estágios completos de foguetes, satélites desativados, tanques de combustível e fragmentos de aparelhos que explodiram normalmente por acidente ou foram destruídos pela ação das armas anti-satélites.
2. Destinação do Lixo
Muito se tem discutido sobre as melhores formas de tratar e eliminar o lixo – industrial, comercial, doméstico, hospitalar, nuclear etc. – gerado pelo estilo de vida da sociedade contemporânea. Todos concordam, no entanto, que o lixo é o espelho fiel da sociedade, sempre tão mais geradora de lixo quanto mais rica e consumista. Qualquer tentativa de reduzir a quantidade de lixo ou alterar sua composição pressupõe mudanças no comportamento social.
Todo esse lixo gerado tem um destino, ou seja: 76% do lixo coletado no país fica a céu aberto, ou seja, 182400 toneladas que é coletado por dia. O restante vai para aterros (controlados, 13%; ou sanitários, 10%), usinas de compostagem (0,9%), incineradores (0,1%) e uma insignificante parte é recuperada em centrais de reciclagem.
Estima-se que o Brasil perca, por ano, R$ 4,6 bilhões (cálculo de 1996) no mínimo, ao não reaproveitar o lixo que produz. 40% dos municípios não recebem nenhum serviço de coleta de lixo. 40 mil toneladas de lixo ficam sem coleta diariamente. A coleta seletiva é praticada em pouco mais de 80 municípios brasileiros, basicamente nas regiões Sul e Sudeste do país.
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3. Impactos ao Meio Ambiente
4.1 - Poluição do Solo
Alterando suas características físico-químicas, representará uma séria ameaça à saúde pública tornando-se ambiente propício ao desenvolvimento de transmissores de doenças, além do visual degradante associado aos montes de lixo.
4.2 - Poluição da Água
Alterando as características do ambiente aquático, através da percolação do líquido gerado pela decomposição da matéria orgânica presente no lixo, associado com as águas pluviais e nascentes existentes nos locais de descarga dos resíduos.
4.3 Poluição do Ar
Provocando formação de gases naturais na massa de lixo, pela decomposição dos resíduos com e sem a presença de oxigênio no meio, originando riscos de migração de gás, explosões e até de doenças respiratórias, se em contato direto com os mesmos.
4. Tratamento do Lixo
A destinação final e o tratamento do lixo podem ser realizados através dos seguintes métodos:
· Aterros sanitários (disposição no solo de resíduos domiciliares);
· Reciclagem energética (incineração ou queima de resíduos perigosos, com reaproveitamento e transformação da energia gerada);
· Reciclagem orgânica (compostagem da matéria orgânica);
·
|
recicláveis);
· Esterilização a vapor e desinfecção por microondas (tratamento dos resíduos
patogênicos, sépticos, hospitalares).
patogênicos, sépticos, hospitalares).
5. Gestão Integrada de Resíduos
Gestão Integrada de Resíduos Sólidos é a maneira de conceber, implementar e administrar sistemas de Limpeza Pública considerando uma ampla participação dos setores da sociedade com a perspectiva do desenvolvimento sustentável. A sustentabilidade do desenvolvimento é vista de forma abrangente, envolvendo as dimensões ambientais, sociais, culturais, econômicas, políticas e institucionais. Isso significa articular políticas e programas de vários setores da administração e vários níveis de governo, envolver o legislativo e a comunidade local, buscar garantir os recursos e a continuidade das ações, identificar tecnologias e soluções adequadas à realidade local.
Especificamente com relação aos resíduos sólidos, as metas são reduzir ao mínimo sua geração, aumentar ao máximo a reutilização e reciclagem do que foi gerado, promover o depósito e tratamento ambientalmente saudável dos rejeitos e universalizar prestação dos serviços, estendendo-os a toda a população.
Para o seu sucesso a gestão precisa ter variedades de metodologias/tecnologias para os materiais, participação da sociedade e inclusão dos catadores.
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6. Conclusão
O lixo é todo resíduo sólido proveniente de atividades humanas ou mesmo de processos naturais (poeira, folhas e ramos mortos, cadáveres de animais). O lixo urbano é um dos maiores problemas ambientais da atualidade, pois os moldes de consumo adotados pela maioria das sociedades modernas provocam o aumento contínuo e exagerado na quantidade de lixo produzido.
O lixo pode ser classificado em: urbano, domiciliar, comercial, público, especial, industrial, de serviço de saúde (RSSS) , radioativo e especial.
O lixo produzido causa sérios danos ao meio ambiente, poluindo o solo, a água e ar.
O tratamento e destinação final do lixo podem ser realizados utilizando os métodos: aterros sanitários, reciclagem energética, reciclagem orgânica, reciclagem industrial e esterilização a vapor e desinfecção por microondas.
A Gestão Integrada de Resíduos Sólidos visa o desenvolvimento sustentável através de ampla participação dos setores da sociedade, abrangendo dimensões ambientais, sociais, culturais, econômicas, políticas e institucionais.
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