A região Nordeste atrai visitantes do Brasil e de todo o mundo porque tem sol e calor quase todo o ano. No entanto, não é apenas isso. O sol quente e os ventos fortes estão transformando a área em um reservatório de energia renovável e limpa.
A região tem um histórico de produção de energia solar por meio de placas fotovoltaicas, que transformam o calor do sol em energia elétrica. No dia 19 de julho, a geração instantânea (pico) atingiu 2.211 MW às 12h14, montante suficiente para atender 20% da demanda do Subsistema do Nordeste, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). 28 de junho foi o dia em que o disco anterior deste tipo foi batido.
Além disso, a região continua a ter um desempenho esmagador em termos de energia eólica, que é uma fonte de energia renovável. No dia 21 de julho, o ONS registrou 11.094MW médios, o terceiro recorde de geração média do mês. Esse valor pode atender quase 100% da demanda diária da região Nordeste.
Mais de 3.400 MW de diversas fontes de energia já entraram em operação em 2021, sendo a energia solar responsável por 48% de expansão dessa . O secretário de energia elétrica do Ministério de Minas e Energia, Domingos Romeu Andreatta, destacou que 85% da nossa matriz elétrica é renovável e limpa atualmente .
Além disso, afirmou: “Somos um exemplo para o mundo e estamos trabalhando para elevar esse percentual e diversificar ainda mais as nossas fontes de energia”.
De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, a energia eólica hoje representa 10,7% da matriz elétrica brasileira e está prevista para atingir 11,2% até o final do ano. Além disso, a energia solar representa 1,9% da matriz elétrica do país e tem o potencial de aumentar para 2,6% até o final de 2021.
Energia solar
Três usinas solares foram inauguradas em julho no município de São José do Belmonte, em Pernambuco. Será o maior complexo de geração de energia solar da América Latina, segundo o Ministério de Minas e Energia. Aproximadamente 800 mil famílias podem ser abastecidas pelas usinas. A construção criou 2.500 investimentos diretos e indiretos, com investimentos de R$ 3 bilhões.
A energia solar distribuída (produzida no local de consumo ou próximo a ele) cresceu duas vezes mais do que a energia solar centralizada (produzida por grandes usinas como hidrelétricas e termelétricas) nos últimos três anos. O Ministério de Minas e Energia informou que a capacidade instalada de energia solar fotovoltaica no país aumentou 66% apenas em 2020.
Será necessário investir mais de R$ 100 bilhões na geração de energia solar nos próximos dez anos, o que representará 28% do investimento total no setor elétrico. A redução dos impostos de importação para equipamentos de energia solar é um dos incentivos oferecidos pelo governo federal. Isso aumentou a competitividade da geração de energia solar no Brasil, tanto para a geração centralizada quanto para a distribuída.
Em julho foi inaugurado, em Pernambuco, três usinas solares no município de São José do Belmonte, em Pernambuco. Segundo o Ministério de Minas e Energia, deverá ser o maior complexo da América Latina em geração de energia solar. As usinas são capazes de abastecer cerca de 800 mil famílias. Os investimentos chegaram a R$ 3 bilhões e as obras de construção geraram 2.500 empregos diretos e indiretos.
Nos últimos três anos, o crescimento da energia solar centralizada (gerada por grandes usinas como hidrelétricas e termelétricas) foi de 200%, enquanto que a solar distribuída (gerada no local de consumo ou próximo a ele) passou de 2.000%. O Ministério de Minas e Energia informou que, só em 2020, a capacidade instalada em energia solar fotovoltaica cresceu 66% no país.
Nos próximos dez anos, somente na geração de energia solar, são esperados investimentos de mais de R$ 100 bilhões, representando 28% de todo o investimento no setor elétrico nesse período. Entre os incentivos oferecidos pelo Governo Federal está a eliminação de impostos de importação para equipamentos de energia solar, o que tem permitido o aumento da competitividade da fonte solar no Brasil, tanto para a geração centralizada como para a geração distribuída.
Fonte: gov.br