segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Região Nordeste bate recorde na geração de energia eólica e solar

A região Nordeste atrai visitantes do Brasil e de todo o mundo porque tem sol e calor quase todo o ano. No entanto, não é apenas isso. O sol quente e os ventos fortes estão transformando a área em um reservatório de energia renovável e limpa.

A região tem um histórico de produção de energia solar por meio de placas fotovoltaicas, que transformam o calor do sol em energia elétrica. No dia 19 de julho, a geração instantânea (pico) atingiu 2.211 MW às 12h14, montante suficiente para atender 20% da demanda do Subsistema do Nordeste, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).  28 de junho foi o dia em que o disco anterior deste tipo foi batido.

Além disso, a região continua a ter um desempenho esmagador em termos de energia eólica, que é uma fonte de energia renovável. No dia 21 de julho, o ONS registrou 11.094MW médios, o terceiro recorde de geração média do mês. Esse valor pode atender quase 100% da demanda diária da região Nordeste.

Mais de 3.400 MW de diversas fontes de energia já entraram em operação em 2021, sendo a energia solar responsável por 48% de expansão dessa . O secretário de energia elétrica do Ministério de Minas e Energia, Domingos Romeu Andreatta, destacou que 85% da nossa matriz elétrica é renovável e limpa atualmente .

Além disso, afirmou: “Somos um exemplo para o mundo e estamos trabalhando para elevar esse percentual e diversificar ainda mais as nossas fontes de energia”.

De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, a energia eólica hoje representa 10,7% da matriz elétrica brasileira e está prevista para atingir 11,2% até o final do ano. Além disso, a energia solar representa 1,9% da matriz elétrica do país e tem o potencial de aumentar para 2,6% até o final de 2021.

Energia solar

Três usinas solares foram inauguradas em julho no município de São José do Belmonte, em Pernambuco. Será o maior complexo de geração de energia solar da América Latina, segundo o Ministério de Minas e Energia. Aproximadamente 800 mil famílias podem ser abastecidas pelas usinas. A construção criou 2.500 investimentos diretos e indiretos, com investimentos de R$ 3 bilhões.

A energia solar distribuída (produzida no local de consumo ou próximo a ele) cresceu duas vezes mais do que a energia solar centralizada (produzida por grandes usinas como hidrelétricas e termelétricas) nos últimos três anos. O Ministério de Minas e Energia informou que a capacidade instalada de energia solar fotovoltaica no país aumentou 66% apenas em 2020.

Será necessário investir mais de R$ 100 bilhões na geração de energia solar nos próximos dez anos, o que representará 28% do investimento total no setor elétrico. A redução dos impostos de importação para equipamentos de energia solar é um dos incentivos oferecidos pelo governo federal. Isso aumentou a competitividade da geração de energia solar no Brasil, tanto para a geração centralizada quanto para a distribuída.

Em julho foi inaugurado, em Pernambuco, três usinas solares no município de São José do Belmonte, em Pernambuco. Segundo o Ministério de Minas e Energia, deverá ser o maior complexo da América Latina em geração de energia solar. As usinas são capazes de abastecer cerca de 800 mil famílias. Os investimentos chegaram a R$ 3 bilhões e as obras de construção geraram 2.500 empregos diretos e indiretos.

Nos últimos três anos, o crescimento da energia solar centralizada (gerada por grandes usinas como hidrelétricas e termelétricas) foi de 200%, enquanto que a solar distribuída (gerada no local de consumo ou próximo a ele) passou de 2.000%. O Ministério de Minas e Energia informou que, só em 2020, a capacidade instalada em energia solar fotovoltaica cresceu 66% no país.

Nos próximos dez anos, somente na geração de energia solar, são esperados investimentos de mais de R$ 100 bilhões, representando 28% de todo o investimento no setor elétrico nesse período. Entre os incentivos oferecidos pelo Governo Federal está a eliminação de impostos de importação para equipamentos de energia solar, o que tem permitido o aumento da competitividade da fonte solar no Brasil, tanto para a geração centralizada como para a geração distribuída.

Fonte: gov.br

Energia Eólica


De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), a geração eólica representou 94,4% da energia consumida no subsistema Nordeste no primeiro semestre. O país é dividido em três subsistemas pela organização; os outros dois sistemas são o Norte e o Sul. O boletim Infoventos 21, publicado em 15 de junho deste ano, contém informações sobre uma associação. A publicação diz que a região tem 80% dos parques eólicos do país e um fator de capacidade de 71%.

O desempenho reflete o avanço da capacidade instalada no Brasil. Em 2012, o país ocupava uma posição quinzena e agora ocupa uma posição sétima no mundo, com um fator médio de capacidade de 40,6% (2020), contra a média mundial de 34%.

Além disso, o Nordeste, com 71% de capacidade sua , confirma sua vocação para a geração eólica.  Além disso, a ABEEólica afirma que a região tem os ventos eólicos mais eficazes do mundo.

Como relatado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o Canal Energia destaca o desempenho excepcional do Nordeste. Em 2 de julho, os ventos alcançaram um pico de 11.354 MW às 22h45, abastecendo 97,1% de todo o Nordeste no minuto do recorde. A publicação também afirma que a geração média atingiu um valor inédito de 9.707 MW médios, que poderia atender a 91,9% da demanda diária da região.

A agência também lançou um estudo da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que indica que a energia eólica representa mais de 10% da geração de energia no Brasil.  A publicação destaca que “a expectativa é que a fonte continue quebrando recordes e chegue ao seu melhor momento nos meses de setembro e outubro”.

Fonte: alemdaenergia

sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Crise energética no Brasil

A redução voluntária da quantidade de energia consumida pelos cidadãos está no centro das ações tomadas pelo governo para conter a crise energética atual. 

O Brasil enfrenta atualmente uma crise energética. 

As causas da crise energética no Brasil 

A crise energética de 2021 é causada por fatores políticos, econômicos e ambientais. 

Para começar, a produção de energia elétrica depende fortemente da matriz hidráulica – ou seja, da água. 

A matriz hidráulica, que é altamente vulnerável aos efeitos do clima, continua sendo uma parte importante da matriz energética, apesar da diversificação recente. 

O Brasil teve médias pluviométricas abaixo dos índices históricos nos últimos anos. 

A seca continua em todo o país, especialmente no centro-sul do Brasil. Logo, a escassez de chuvas agrava a crise energética em grande parte do país, inclusive em áreas próximas às grandes usinas hidrelétricas. Como resultado, a falta de chuvas tem um impacto direto nos reservatórios das hidrelétricas, que são responsáveis ​​pela produção de grande parte da energia elétrica do país. 

Como a crise energética afeta o Brasil? 

A principal preocupação é o aumento dos custos de energia para consumidores domésticos, comerciantes e empresas. O aumento do contato com energia elétrica tem um impacto direto na qualidade de vida dos brasileiros. É, portanto, outro fator que contribui para o aumento da inflação do país. 

Em segundo lugar, um aumento nos custos de energia elétrica aumenta a produção, os custos de produção e o desemprego. Além disso, existe a possibilidade de racionamento e apagões, que afetam diretamente as operações industriais e a vida cotidiana das pessoas. 

Além disso, é uma questão política devido à incapacidade do Brasil de lidar com a crise energética e à fragilidade de seu sistema de produção de energia, que prejudicam sua competitividade no mercado internacional. Essa situação faz com que o investimento estrangeiro no país diminua ainda mais. 

No âmbito social, o maior gasto com energia demonstra uma perda de poder de compra da população. Isso afeta o orçamento de muitas famílias. 

Vários outros setores da economia utilizam energia , como transporte, alimentação e serviços em geral. 

Além disso, a crise energética atual faz com que as pessoas se preocupem com os problemas ambientais porque a mudança no regime de chuvas no Brasil é considerada uma das principais consequências da mudança climática global. 

Por exemplo, o desmatamento, que é comum em todo o país, é um dos efeitos ambientais que alteram a frequência das chuvas em uma região.

Fonte: Mundo da Educação