Como resultado de um estudo realizado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), as usinas solares fotovoltaicas já produzem mais energia do que as usinas termelétricas a carvão mineral e nuclear no Brasil. Essas usinas incluem grandes e pequenos sistemas em residências, comércios, indústrias, produtores rurais e prédios públicos.
De acordo com o mapeamento da entidade, a fonte solar fornece 5.763,5 megawatts (MW) de potência, contra 5.586,8 MW de termelétricas movidas a carvão mineral e nuclear. O presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, comenta: "Com isso, a potência total solar ultrapassa em quase 4% a estas termelétricas, baseada em recursos não renováveis e com maiores impactos ambientais ao longo de todo o seu ciclo de vida ".
O mercado solar fotovoltaico brasileiro já atrai mais de R$ 30 bilhões em investimentos privados, incluindo aplicações de pequeno, médio e grande porte. R$ 15,52 bilhões desses bilhões foram investidos em usinas de grande porte, principalmente nas áreas Nordeste e Sudeste. Esses empreendimentos fornecem energia a milhares de brasileiros por meio do Sistema Interligado Nacional. Uma parcela adicional de R $ 14,59 bilhões foi obtida por investimentos de indivíduos, empresas, produtores rurais e governos em pequenos e médios sistemas em todas as regiões do país. 2.928,0 MW em empreendimentos de grande porte e 2.835,5 MW em sistemas em telhados, fachadas e pequenos terrenos, respectivamente.
Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, afirma que o Brasil tem as ferramentas certas para se tornar um líder global no setor de energia solar. Sauaia afirma que a energia solar fotovoltaica aumenta a competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores do país.
Fonte: Energia solar