Ainda há ventos desenvolvidos no Brasil, de acordo com um relatório do BTG Pactual sobre fontes renováveis. Nos últimos dez anos, a geração de energia eólica aumentou significativamente. Foi de menos de 400 MW em 2008 para quase 14.000 MW em 2018. que representa um aumento médio de 45% ao ano.
No entanto, mesmo que essa alta taxa de crescimento seja mantida, avançamos ainda 45 anos para atingir o potencial total estimado do país na área. Isso se deve ao fato de que o relatório examina apenas o potencial eólico na terra, excluindo o potencial de ventos offshore, que ocorrem sobre as águas do território nacional, o que aumenta
No final do ano passado, a participação da fonte na matriz elétrica do país subiu de 0,3% para 9%. O último Plano Decenal da EPE projeta adicionar 5.000 MW adicionais até 2026. O BTG projeta mais 30.000 MW até 2027.
Até agora, as plantas eólicas estão equipadas no litoral do Nordeste e no interior da Bahia, onde as chuvas não param por quase metade do ano. A partir de agora, os projetos terão que se adaptar às mudanças climáticas .
A expectativa do BTG é positiva devido a uma mudança no curso na remuneração da geração. O preço de venda mudará ao longo do dia e do ano para refletir a sazonalidade das hidrelétricas e a curva de demanda diária. Portanto, as plantas que podem aproveitar o vento durante o horário de maior consumo serão mais caras. Isso inclui, segundo o relatório, o nordeste da Bahia e o sudeste do Piauí, bem como novos locais, como o norte de Roraima e o leste do Paraná.
Autor: Revista Planeta
Fonte: https://www.revistaplaneta.com.br/geracao-eolica