A proporção de fontes renováveis na matriz de capacidade instalada de geração de energia elétrica e na produção verificada do país é significativa. Em junho, elas representavam 87,8% da produção total verificada do país e 81,9% da capacidade instalada de geração de energia elétrica. Em termos de capacidade instalada, essas fontes aumentaram 7.401 MW em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Isso incluiu 3.450 MW de geração hidráulica, 2.219 MW de eólica, 1.365 MW de energia solar, 524 MW de biomassa e uma redução nas fontes térmicas para combustíveis fósseis. O Boletim de Monitoramento do Sistema Elétrico, divulgado mensalmente pelo Ministério de Minas e Energia , fornece os dados .
A capacidade instalada para geração de energia hidráulica aumentou 3,5% em um ano, atingindo 102.228 megawatts. A produção de energia eólica aumentou 20,7%, totalizando 12.931 MW. Com um aumento de 3,7%, a biomassa totalizou 14.657 MW. Apesar do volume total reduzido, a energia solar cresceu 577% e alcançou 1.602 MW.
Neste período, a capacidade instalada das usinas de petróleo e carvão foi reduzida em 2,8% e 0,4%, respectivamente. A biomassa, matéria orgânica não fóssil de origem animal ou vegetal, alcançou 9,1% da participação na capacidade instalada de geração em junho, registrando evolução de 3,7% em comparação com as principais fontes térmicas. Atualmente, existem 561 usinas na fonte, que continuam em expansão. No Brasil, a energia elétrica é produzida a partir de uma variedade de combustíveis de biomassa, incluindo carvão vegetal, resíduos de madeira, bagaço de cana-de-açúcar, casca de arroz, licor negro, biogás, capim elefante e óleo de palmiste.
Fonte: Ministério de Minas e Energia
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