segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

A promessa é que motores movidos a hidrogênio produzirão mais eficiência e menos poluição.





Quando vemos um trânsito assim desorganizado e desesperador, é difícil imaginar que a poluição causada pelos automóveis será eliminada ou que até será possível usar combustíveis totalmente limpos e renováveis. Mas essa tecnologia é conhecida desde os anos 60 e a maioria das montadoras já experimentou. O hidrogênio, o mais abundante dos elementos químicos, está presente em mais de 75% das composição do Universo.

A Toyota acaba de anunciar seu modelo a hidrogênio de grande escala. Em 2015, o Mirai começa a ser vendido no Japão e nos Estados Unidos. Embora a Honda e a Hyundai já tenham veículos a hidrogênio em alguns países, o Mirai deve ser o primeiro an atrair os consumidores.

O hidrogênio é utilizado em veículos automotores de duas maneiras. A primeira, e mais antiga, é em motores convencionais a combustão, como é feito hoje em veículos que usam gás natural. O hidrogênio neste caso entra na câmara de combustão e é queimado com o ar, movendo os pistões. Usar hidrogênio como combustível para veículos elétricos é outra opção que funciona melhor.

Todos esses novos veículos usam a segunda forma, as células-combustível em motores elétricos, segundo o professor. A eficiência do motor é o dobro do motor a combustão e, além disso, os gases de escapamento são apenas água.

A utilização do hidrogênio como combustível resolveria dois problemas importantes para os carros elétricos: longevidade e eficiência energética.

Em realidade, os automóveis movidos a hidrogênio estão entre as principais perspectivas futuras. É uma mudança completa de conceito e altera o perfil de todos os tipos de carros disponíveis no mercado atualmente. O carro a hidrogênio é um modelo completamente novo.

Mas porque o hidrogênio, que é tão maravilhoso, limpo e ecologicamente correto, nunca foi usado em grande escala? Considerando os problemas ambientais, as mudanças climáticas e os eventos extremos que estamos experimentando nos últimos anos, o uso do hidrogênio só faz sentido. O aquecimento global e o efeito estufa são todos causados pela queima de combustíveis fósseis, como o petróleo.

É importante ressaltar que o hidrogênio não pode ser utilizado como fonte de energia. O hidrogênio sempre está ligado ao oxigênio na água ou ao carbono no gás natural. Esses motores novos usam uma célula de combustível onde o hidrogênio e o oxigênio do ar se misturam para produzir água e eletricidade. É como uma bateria, mas adiciona-se mais hidrogênio para que a reação química continue. A eletricidade que é liberada pela célula é armazenada em uma bateria normal. Ela alimenta o motor elétrico que move o veículo a partir desse ponto.

Qualquer nação tem a capacidade de produzir hidrogênio, ao contrário do petróleo. No entanto, mesmo que algumas montadoras comecem an investir na tecnologia desde já, essa história ainda deve levar algum tempo para se tornar realidade. As medidas necessárias não foram tomadas imediatamente quando grandes problemas surgiram ao longo da história da humanidade. As mudanças climáticas têm sido assim: além de causar grandes catástrofes em todo o mundo, elas também têm altos custos financeiros, e isso pode mudar algo.


Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/video/motor-movido-a-hidrogenio-promete-menos-poluicao-e-mais-eficiencia/45855

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

O Brasil é o quarto maior produtor mundial de energia renovável.

Segundo o boletim Ranking Mundial de Energia e Socioeconômica, publicação anual da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE) do Ministério de Minas e Energia, o Brasil tem a quarta maior produção de energia renovável do mundo e a quarta maior participação de fontes renováveis em sua matriz energética.

O relatório indica que, em 2012, o Brasil produziu 121 Mtep (milhões de toneladas equivalentes de petróleo) de fontes renováveis, atrás de 311 Mtep da China, 199 Mtep da Índia e 129 Mtep dos Estados Unidos. Em 2012, o Brasil teve uma participação de 42,6% nas fontes renováveis na matriz energética, ficando atrás de países com menos de 5 milhões de habitantes, como Islândia, Gabão e Noruega.

Embora o Brasil seja o 7o país com maior demanda de energia, ele ocupa a 12a posição quando se trata de emissões de CO2. Isso se deve ao fato de que a maioria de sua matriz energética depende de fontes renováveis.

Os dados de 2013 mostram que o Brasil subiu cinco posições, passando do 20o para o 15o lugar na geração eólica. Em termos de expansão de energia eólica, o Brasil superará an Alemanha e a China em 2015, adicionando 6 gigawatts (GW) de capacidade instalada.

Altino Ventura Filho, secretário de Planejamento Energético do MME, afirma que o Brasil oferece condições de custo favoráveis para o desenvolvimento de parques eólicos:

Nós temos um potencial muito grande e temos a cadeia industrial que produz os equipamentos, então é uma solução normalmente nacional, com empréstimos de recursos em reais, sem risco cambial. E esse avanço tem sido evidente. Altino afirma que isso deve continuar nos próximos anos com base nos leilões que realizamos, e o Brasil vai ganhar espaço na posição global.

Em 2013, o Canadá superou o Brasil, que havia ocupado a segunda posição em 2012. A China está em primeiro lugar. Em 2011, com 82,5 GW, o Brasil era a terceira maior potência hidráulica do mundo, atrás da China (249 GW) e dos Estados Unidos (100,9 GW).

Fonte: http://cartamaior.com.br/?%2FEditoria%2FMeio-Ambiente%2FBrasil-e-o-4%BA-maior-produtor-de-energia-renovavel-do-mundo%2F3%2F32455

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Arquitetos desenvolveram um sistema de captação vertical de água de chuva.




Este mês, uma residência na Lapa, na zona oeste de São Paulo, inaugurou um novo sistema vertical para coletar e armazenar a água de chuva. Ele serve como uma alternativa para aqueles que desejam obter água da chuva ou de outras fontes, mas não têm espaço para cisternas convencionais. Modular, ele pode ser adaptado a várias condições e pode ser usado em conjunto com outros métodos de reuso e tratamento de água.

O modelo do Incriatório, criado pelos arquitetos Uli Zens e João Pedro David, foi baseado no projeto do arquiteto Mano Mattos e tem uma capacidade de armazenamento de 320 litros e ocupa menos de meio metro quadrado. A água é coletada da calha e passa por um filtro, separando a água preliminar e as folhas. "É uma solução de baixo impacto para enfrentar a crise da água e é adequada para empresas, casas e prédios", afirma Zens.

A água que é captada pelo sistema será usada para uma variedade de fins, como limpar o quintal e as partes internas da casa, bem como aguar as plantas da casa e a praça em frente, entre outros. O próximo passo será expandir o projeto para permitir o uso de plantas para tratar a água por meio do processo conhecido como biorremediação. Isso aumentará as possibilidades de uso da água.

O "objetivo" do arquiteto alemão, especializado em manejo de vegetação e água, é "trazer mais uma alternativa para quem quer economizar e, principalmente, contribuir para uma nova cultura da água".  Ele também diz que este sistema específico mostra que as construções já existentes podem ser modificadas para lidar com a falta d'água, que deve se agravar ainda mais, acrescentando que isso é possível.





Fizemos mudanças nessa casa, como colocar novas calhas e construir um pequeno muro para suportar os tubos. No entanto, o arquiteto enfatiza que as novas construções já podem incluir essas inovações, que serão cada vez mais necessárias durante a fase de projeto, reduzindo assim os custos posteriores.

Zens explica que o sistema se baseia nas cisternas já existentes, com uma régua e boia que mostram a quantidade de água. Foi usado um filtro importado, canos, tintas especiais, tubos e conexões de PVC, que podem ser comprados em lojas de materiais de construção, neste projeto.



Uma característica distintiva do modelo é que ele pode ser incorporado a qualquer estilo de construção. Um sistema instalado semelhante ao da foto custará cerca de R$ 9.000 com projeto, filtro, materiais, mão de obra especializada e garantia.

Por QSocial

Fonte: https://queminova.catracalivre.com.br/inova/arquitetos-criam-sistema-vertical-de-captacao-de-agua-de-chuva/